terça-feira, 28 de setembro de 2010

Segundo encontro do curso "Orientação para Pais".

Hoje tivemos mais um encontro do nosso curso para pais. Trabalhamos as características do ser humano, a forma que temos de funcionar (ser) e como precisamos aprender a tomar consciência sobre quem somos e o que queremos para nossos filhos.
Foi um tempo de crescimento e reflexão!
Na próxima aula iremos discutir sobre a formação da família, relação de casal e hierarquia familiar.
Em breve darei mais notícias!

domingo, 26 de setembro de 2010

Geração Consumo

Vivemos uma época em que jovens e adolescentes valorizam o ter, são extremamente individualistas e narcisistas. E o pior: os pais estão entre os culpados



Texto: Eliana Fonseca
Fotos: Bruno Cantini / Pedro Vilela / Alberto Wu


A discussão eterna do papel dos pais na falta de limites de filhos ganhou uma tese nada boa para crianças e jovens, e principalmente pais. O ensaísta e escritor norte-americano Rob Asghar está chamando de Geração N jovens que têm dificuldade de ouvir não, são narcisistas – de onde foi tirado o N, culpando os pais por um estímulo positivo excessivo a qualquer movimento dos filhos. Mesmo aqueles considerados normais e obrigatórios. E mais, o escritor afirma que esses jovens podem se tornar adultos incapazes. Especialistas, pais, educadores mineiros analisam se o que Asghar pondera pode servir aos jovens brasileiros. Será que esse é um movimento global das crianças e adolescentes? Qual o papel dos pais; da escola? E se a falta de limite chegar ao céu, é possível reverter o processo?
Logicamente, há uma série de fatores que são comuns aos jovens de todo o mundo – redes sociais, hábitos de consumo, ídolos – mas a educadora Marilena Valentim afirma que generalizar e rotular em geração N sugere uma homogeneidade que não existe. “Ainda mais se tratando do Brasil, com tantas diversidades culturais, sociais, morais, religiosas.” O psicólogo Felipe Tameirão vai mais longe. Para ele, não são somente jovens e crianças que podem ser chamados de Geração N, denominação do nosso tempo que serviria a toda sociedade, que cada vez mais valoriza o individualismo. “Então, podemos dizer que não só os adolescentes são narcisistas, já que esta é uma característica do momento atual. E, além disso, é notório que as crianças de hoje são cada vez mais inteligentes. Não me parece haver correlação entre narcisismo e incapacidade intelectual”, afirma.

Se antes a mulher era a parte que ficava em casa e cuidava dos filhos, e o formato patriarcal garantia ao homem os melhores lugares nesse mercado, atualmente, as mulheres são 41% da força de trabalho no país
Com a emancipação feminina e a entrada da mulher no mercado de trabalho, houve mudança no modelo de família até então vigente. Se antes a mulher era a parte que ficava em casa e cuidava dos filhos, e o formato patriarcal garantia ao homem os melhores lugares nesse mercado, atualmente, as mulheres são 41% da força de trabalho no país. O negativo é que essa mudança na estrutura familiar ainda não atingiu o ponto de maturação, ou seja, nos diversos ajustes e desajustes das últimas décadas, pais e filhos ainda capengam no tom e modo de agir. “De um modelo hierárquico e autoritário, escorregou-se para a indiferença, embora isso não seja regra geral, pois muitas famílias no mundo ainda adotam o estilo repressivo, crentes no poder da pancada e da repressão”, afirma Marilena.
Seja qual modelo for, a educadora afirma que a ausência dos pais – física e da educação dos filhos – é uma das questões mais dolorosas da atualidade e que ainda não encontrou resposta satisfatória. O pai e a mãe têm várias motivações para essa ausência, como a conjuntura econômica, a imposição do status social, a realização pessoal e profissional. “E uma das problemáticas estende-se ainda à fácil dissolução dos laços familiares, o que causa sempre uma angústia maior ou menor para todos os seus membros, mas, sobretudo, para as crianças e adolescentes”, diz Marilena.
Os jornalistas Fabíola Cadar e Flávio Quick, pais de Stella, de 6 anos, sempre procuram manter esse laço, independentemente dos compromissos profissionais, que os levam a várias viagens. Para evitar distância prolongada da filha, sempre que possível procuram levá-la para aproveitar o máximo de tempo juntos. Precoce, esperta e argumentadora, Stella poderia integrar a chamada Geração N, mas não é o que acontece. Fabíola afirma que, ao mesmo tempo em que a filha é questionadora, ela entende os limites. “Quando a coisa começa a ficar muito complicada, digo que é um assunto que ela ainda não consegue entender e que, por isso, os pais precisam decidir. Essa é a senha para ela saber que a discussão está encerrada”, afirma.
Educador há 18 anos, o diretor do Colégio Ruy Barbosa, Luiz Carlos Tavares, convive o tempo todo com os aspectos dessa falta de senha com a qual Fabíola e Flávio sabem lidar bem. Já atendeu alunos e pais em diferentes situações. Muitos nem percebem quando seus filhos estão com problemas e chegam a ficar surpreendidos quando são chamados à escola. Mas, ao contrário do que muita gente pensa, os representantes da Geração N são exceção e não regra. O dedo em riste para acusar alguém não é levantado por Tavares, que prefere outra análise que, sim, o modelo social não ajuda as famílias, pelo contrário, atrapalha ao propor o consumismo, o individualismo, o personalismo, o estilo de vida que confunde valores. “Vivemos atualmente num mundo deturpado”, analisa.
Em sua opinião, é uma deturpação causada pelo assédio a crianças e adolescentes, de um universo novo de informação do qual fazem parte os meios de comunicação de massa, incluindo aí a televisão e a internet. É a política de que todos podem ter o que quiserem, na hora que desejarem. “Os jovens também sofrem interferência disso e são bombardeados a cada dia com novidades a serem adquiridas. Rapidamente os objetos da moda se alteram e é preciso tê-lo com agilidade, pois é isso que é valorizado. O ter sobrepõe o ser”, complementa o psicólogo Felipe Tameirão.
O problema atinge uma proporção perigosa quando esses objetos ganham, na opinião de Tameirão, importância tão grande que passam a delimitar a existência dos jovens. A tradução na vida dessas crianças e adolescentes passa a ser sou o que tenho. “E como a existência está em jogo, não se medem esforços para ter os objetos que ajudarão a nomeá-lo, mesmo que para isso seja necessário usar da força da violência ou infringir alguma regra”, adverte o psicólogo.
É aí, na opinião de Luiz Carlos Tavares, que o diálogo mostra-se como uma das principais possibilidades para a mudança dessa criança ou adolescente. Não adianta tapar o sol com a peneira ou suprir a ausência com bens materiais. É preciso ter disponibilidade para o filho, e isso implica o enfrentamento do problema e a busca de alternativas. “É preciso que os pais se mobilizem e procurem entender as razões”, afirma.
E nesse contexto, é bom lembrar que a escola é importante, mas não substitui os pais na educação. O psiquiatra Márcio Candiani observa que crianças e adolescentes são mais suscetíveis a exemplos do que palavras. Então, não adianta os pais falarem algo e agirem de forma diferente. E por mais que o diálogo seja importante, é bom lembrar que pai é pai e amigo é amigo. Há momentos em que o pai precisa exercer sua autoridade, e que a criança e o jovem pedem limites. “Superproteger pode levar à formação de narcisos, pessoas sem limites, que não têm noção do que é lei”, afirma.
Fabíola e Flávio acreditam que a coerência para educar os filhos é ponto primordial para uma relação social saudável. A escola é o ponto de interseção para uma orientação conjunta que se estende de dentro de casa para os outros caminhos das crianças e jovens. “Algo importante que aprendemos na criação de Stella é que a criança precisa ouvir coisas coerentes. Do contrário, ela fica receosa e passa a não confiar em nenhuma das informações”, observa.
E, nesse, e em outros momentos, quando não há essa coerência, somada com a ausência dos pais, o que pode acontecer segundo especialistas, é uma inversão de valores, onde quem comanda a casa são os filhos e os pais ficam à mercê de suas vontades. É como se esses filhos assumissem a tarefa de determinar os rumos da vida familiar. E o que consideram pior, eles também passassem a assumir o lugar de pai e mãe o que leva a família, consequentemente, a uma crise profunda de autoridade e identidade.
“Sigo fazendo um alerta aos pais ou responsáveis pela formação de crianças e adolescentes: é preciso assumir as responsabilidades e desempenhar seu papel social para acabar com a tirania dos filhos”, avisa Marilena. Para ela, cada vez mais os adultos se sentem menos preparados a serem responsáveis e terem autoridade diante dos seus filhos. “Não existe autoridade que não seja responsável e que também não exija, daquele que a possui, respostas e posicionamento frente à realidade”, diz.
Por mais que seja duro, ser democrático não significa fazer tudo o que os filhos desejam, ceder a todas exigências, nem comprar tudo o que pedem. Passa, ainda, em determinar o programa da família no fim de semana, alimentar pessimamente ou que só estudem quando querem. O que vale em todos os momentos, é o respeito recíproco, da abertura, da confiança, da intimidade e da expressão de sentimentos nessas relações. “Porém, isso não implica uma liberdade total e ausência de regras. Implica, sim, uma relação e educação mais flexível e consciente, onde regras e limites estão presentes.”
Como a escola é o local da sociabilidade, cabe a ela um dos papéis importantes – não o único – para contribuir para o crescimento dessa criança e adolescente. Os educadores, como Luiz Carlos Tavares, apostam na escola como local de interação em que, juntamente com a família e o aluno, é possível construir uma nova relação. “Nessa realidade, a escola tem de ser clara, transparente, discutindo todos os aspectos e tendo o jovem como prioridade.”

Fonte: Revista Viver Brasil



quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Alerta aos Jovens!!!

ATENÇÃO! VAMPIROS DE ENERGIA - COMO IDENTIFICAR E COMBATÊ-LOS

TODOS NÓS OS CONHECEMOS! SABEMOS COMO SÃO! COMO SE VESTEM! E COMO AGEM! E SEUS PROPÓSITOS: SUGAR O SANGUE DE SUAS VITIMAS, POIS SÓ ASSIM ELES SOBREVIVEM. DE QUEM ESTAMOS FALANDO??? É CLARO QUE DOS " VAMPIROS DOS FILMES ", O CONDE DRÁCULA E SEUS AMIGOS, SERES ERRANTES DE CAPA PRETA E GRANDES DENTES ÁVIDOS POR SANGUE (OU ENERGIA VITAL), E QUE ANDAM PELAS SOMBRAS EM BUSCA DE SUAS VITIMAS QUE, NA MAIORIA DAS VEZES, NÃO PERCEBEM SUA PRESENÇA OU ATUAÇÃO MALÉFICA, MESMO QUE ESTEJAM MUITO PRÓXIMOS.

AI, O FILME TERMINA E OS VAMPIROS DESAPARECEM CERTO!?!? ERRADO!!!!
EXISTE UM TIPO DE VAMPIRO QUE É DE CARNE E OSSO, E QUE CONVIVEMOS DIARIAMENTE. ESTAMOS FALANDO DOS " VAMPIROS DE ENERGIA ". OS VAMPIROS DE ENERGIA, SÃO PESSOAS DE NOSSO RELACIONAMENTO DIÁRIO. PODE SER NOSSO IRMÃO(A), MARIDO/ESPOSA, EMPREGADO, FAMILIAR, AMIGO DE TRABALHO. VIZINHOS, GERENTE DO BANCO, OU SEJA QUALQUER PESSOA DE NOSSO CONVIVIO, QUE ESTA ROUBANDO NOSSAS ENERGIAS, PARA SE ABASTECER. ELES ROUBAM ENERGIA VITAL, COMUM NO UNIVERSO, MAS QUE ELES NÃO CONSEGUEM RECEBER.
MAS, POR QUE ESTAS PESSOAS SUGAM NOSSA ENERGIA, AFINAL???? BEM, EM PRIMEIRO LUGAR A MAIORIA DOS VAMPIROS DE ENERGIA ATUAM INCONSCIENTIMENTE, SUGANDO A ENERGIA DE SUAS VITIMAS SEM SABER O QUE ESTÃO FAZENDO. O VAMPIRISMO OCORRE PORQUE AS PESSOAS NÃO CONSEGUEM ABSORVER AS ENERGIAS DAS FONTES NATURAIS ( COSMICAS, TELURICAS, ETC) , TÃO ABUNDANTES, E FICAM DESIQUILIBRADAS ENERGETICAMENTE. QUANDO AS PESSOAS BLOQUEIAM O RECEBIMENTO DESTAS ENERGIAS NATURAIS ( OU VITAIS), ELAS PRECISAM ENCONTRAR OUTRAS FONTES DE ENERGIA MAIS PRÓXIMA, QUE NADA MAIS SAO DO QUE AS OUTRAS PESSOAS, OU SEJA, VOCÊ.NA VERDADE, QUASE TODOS NÓS, NUM MOMENTO OU OUTRO DE NOSSAS VIDAS, QUANDO NOS ENCONTRAMOS EM UM ESTADO DE DESIQUILIBRIO, ACABAMOS NOS TORNANDO VAMPIROS DE ENERGIA ALHEIA.
MAS, COMO IDENTIFICAR ESTAS PESSOAS, OU ESTES VAMPIROS???? EM ESTUDOS FEITOS, FORAM IDENTIFICADOS OS SEGUINTES TIPOS DE VAMPIROS ( VOCÊ PROVAVELMENTE CONHECE MAIS DE UM).

COMO IDENTIFICAR E COMBATER ESSES VAMPIROS?

a) Vampiro Cobrador: Cobra sempre, de tudo e todos. Quando nos encontramos com ele, já vem cobrando o porque não lhe telefonamos ou visitamos. Se você vestir a carapuça e se sentir culpado, estará abrindo as portas. O melhor a fazer é usar de sua própria arma, ou seja, cobrar de volta e perguntar porque ele não liga ou aparece. Deixe-o confuso, não deixe ele retrucar e se retire rapidamente.


b) Vampiro Crítico: é aquele que crítica a tudo e a todos, e o pior que é só Critica Negativa e Destrutiva. Vê a vida somente pelo lado sombrio. A maledicência tende a criar na vítima um estado de alma escuro e pesado e abrirá sue sistema para que a energia seja sugada. Diga "não " a suas críticas. Nunca concorde com ele. A vida não é tão negra assim. Não entre nesta vibração. O melhor é cair fora e cortar até todo o tipo de contato.


c) Vampiro Adulador: è o famoso Puxa-saco. Adula o ego da vítima, cobrindo-a de lisonjas e elogios falsos, tentando seduzir pela adulação. Muito cuidado para não dar ouvidos ao adulador, pois ele simplesmente espera que o orgulho da vítima abra as portas da aura para sugar a energia.


d) Vampiro Reclamador: è aquele tipo que reclama de tudo, de todos, da vida do governo, do tempo, etc. Opõe-se a tudo, exige, reivindica, protesta sem parar. E o mais engraçado é que nem sempre dispõe de argumentos sólidos e válidos para justificar seus protestos. Melhor tática é deixá-lo falando sozinho.


e) Vampiro Inquiridor: Sua língua é uma metralhadora. Dispara perguntas sobre tudo., e não dá tempo para que a vítima responda pois já dispara mais uma rajada de perguntas. Na verdade ele não quer respostas e sim apenas desestabilizar o equilíbrio mental da vítima, perturbando seu fluxo normal de pensamentos. Para sair de suas garras, não ocupe sua mente à procura de respostas. Para cortar seu ataque, reaja fazendo-lhe uma pergunta bem pessoal e contundente., e procure se afastar assim que possível.


f) Vampiro Lamentoso: São os lamentadores profissionais, que anos a fio choram sua desgraças. Para sugar a energia da vítima, ataca pelo lado emocional e afetivo. Chora, lamenta-se e faz de tudo para despertar pena. È sempre o coitado, a vítima. Só há um jeito de tratar com este tipo de vampiro, é cortando suas asas . Corte suas lamentações dizendo que não gosta de queixas, ainda mais que não elas não resolvem situação alguma.


g) Vampiro Pegajoso: Investe contra as portas da sensualidade e sexualidade da vítima. Aproxima-se como se quisesse lambê-la com os olhos, com as mãos, com a língua. Parece um polvo querendo envolver a pessoa com seus tentáculos . Se você não escapar rápido, ele irá sugar sua energia em qualquer uma das possibilidades. Seja conseguindo seduzi-lo com seu jogo pegajoso, seja provocando náuseas e repulsa. Em ambos os casos você estará desestabilizado, e portanto, vulnerável..Saia o mais rápido possível . Invente uma desculpa e fuja rapidamente.


h) Vampiro Grilo-Falante: A porta de entrada que ele quer arrombar é o seu ouvido. Fala, absoluto, durante horas, enquanto mantém a atenção da vítima ocupada, suga sua energia vital. Para livrar-se , invente uma desculpa, levante-se e vá embora.


i) Vampiro Hipocondríaco: Cada dia aparece com uma doença nova. Adora colecionar bula de remédios. Desse jeito chama a atenção dos outros , despertando preocupação e cuidados. Enquanto descreve os por menores de seus males e conta seus infindáveis sofrimentos, rouba a energia do ouvinte, que depois sente-se péssimo.


j) Vampiro Encrenqueiro: para ele, o mundo é um campo de batalha onde as coisas só são resolvidas na base do tapa. Quer que a vítima compre a sua briga, provocando nela um estado raivoso, irado e agressivo. Esse é um dos métodos mais eficientes para desestabilizar a vítima e roubar-lhe a energia.Não de campo para agressividade, procure manter a calma e corte laços com este vampiro.

Bem , agora que você já conhece como agem os Vampiros de Energia, vá a caça deles, ou melhor, saia fora deles o mais rápido possível .Mas, não esqueça de verificar se você, sem querer é obvio, não é um destes tipos de Vampiro...
Publicado pela Terapeuta de Bioenergias Vera Caballero - Orientadora Metafísica e Profª de Bioenergias e proteção psíquica.


O Segredo do Casamento



Meus Amigos separados não cansam de perguntar como consegui ficar casado 30 anos com a mesma mulher. As mulheres sempre mais maldosas que os homens, não perguntam a minha esposa como ela consegue ficar casada com o mesmo homem, mas como ela consegue ficar casada comigo. Os jovens é que fazem as perguntas certas, ou seja, querem conhecer o segredo para manter um casamento por tanto tempo. Ninguém ensina isso nas escolas, pelo contrário.
Não sou um especialista do ramo, como todos sabem, mas dito isso, minha resposta é mais ou menos a que segue:
Hoje em dia o divórcio é inevitável, não dá para escapar. Ninguém agüenta conviver com a mesma pessoa por uma eternidade. Eu, na realidade já estou em meu terceiro casamento - a única diferença é que casei três vezes com a mesma mulher. Minha esposa, se não me engano está em seu quinto, porque ela pensou em pegar as malas mais vezes que eu.
O segredo do casamento não é a harmonia eterna.
Depois dos inevitáveis arranca-rabos, a solução é ponderar, se acalmar e partir de novo com a mesma mulher.
O segredo no fundo é renovar o casamento e não procurar um casamento novo. Isso exige alguns cuidados e preocupações que são esquecidos no dia-a-dia do casal. De tempos em tempos, é preciso renovar a relação. De tempos em tempos é preciso voltar a namorar, voltar a cortejar, seduzir e ser seduzido.
Há quanto tempo vocês não saem para dançar? Há quanto tempo você não tenta conquistá-la ou conquistá-lo como se seu par fosse um pretendente em potencial? Há quanto tempo não fazem uma lua-de-mel, sem os filhos eternamente brigando para ter a sua irrestrita atenção?
Sem falar dos inúmeros quilos que se acrescentaram a você depois do casamento. Mulher e marido que se separam perdem 10 kg em um único mês, por que vocês não podem conseguir o mesmo? Faça de conta que você está de caso novo. Se fosse um casamento novo, você certamente passaria a freqüentar lugares novos e desconhecidos, mudaria de casa ou apartamento, trocaria seu guarda-roupa, os discos, o corte de cabelo, a maquiagem. Mas tudo isso pode ser feito sem que você se separe de seu cônjuge.
Vamos ser honestos: ninguém agüenta a mesma mulher ou o mesmo marido por trinta anos com a mesma roupa, o mesmo batom, com os mesmos amigos, com as mesmas piadas. Muitas vezes não é a sua esposa que está ficando chata e mofada, é você, são seus próprios móveis com a mesma desbotada decoração. Se você se divorciasse, certamente trocaria tudo, que é justamente um dos prazeres da separação.
Quem se separa se encanta com a nova vida, a nova casa, um novo bairro, um novo circuito de amigos. Não é preciso um divórcio litigioso para ter tudo isso. Basta mudar de lugares e interesses e não se deixar acomodar. Isso obviamente custa caro e muitas uniões se esfacelam porque o casal se recusa a pagar esses pequenos custos necessários para renovar um casamento. Mas se você se separar sua nova esposa vai querer novos filhos,novos móveis, novas roupas e você ainda terá a pensão dos filhos do casamento anterior.
Não existe essa tal "estabilidade do casamento" nem ela deveria ser almejada. O mundo muda, e você também, seu marido, sua esposa, seu bairro e seus amigos. A melhor estratégia para salvar um casamento não é manter uma "relação estável", mas saber mudar junto. Todo cônjuge precisa evoluir estudar, aprimorar-se, interessar-se por coisas que jamais teria pensado em fazer no inicio do casamento. Você faz isso constantemente no trabalho, porque não fazer na própria família? É o que seus filhos fazem desde que vieram ao mundo.
Portanto descubra a nova mulher ou o novo homem que vive ao seu lado, em vez de sair por aí tentando descobrir um novo interessante par. Tenho certeza que seus filhos os respeitarão pela decisão de se manterem juntos e aprenderão a importante lição de como crescer e evoluir unidos apesar das desavenças. Brigas e arranca-rabos sempre ocorrerão: por isso de vez em quando é necessário casar-se de novo, mas tente fazê-lo sempre com o mesmo par.




quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Você depende de que?

Participei de um pograma de rádio para falar sobre Drogas e Família  e gostaria, hoje, de compartilhar com vocês alguns de meus devaneios sobre esse tema.
A banda de rock nacional Titãs tem na letra da música "Comida" as seguintes frases : "Você tem sede de que? Você tem fome de que? A gente quer prazer pra aliviar a dor" (peguei isoladamente essas palavras para desenvolver minhas ideias).
Estamos vivendo um tempo onde não sabemos quem somos, o que gostamos e o que queremos ; temos uma enorme dificuldade de encontrarmos nosso Eu.
Estamos sem identidade e ficamos a mercê dos outros e do que propaga a  mídia, esperando que eles sim façam algo para nos dar a sensação de sermos alguém. Vemos : "quero a roupa que está na moda", "preciso ficar magra como a a tal da Gisele Bundchen" ( vimos até Gorete querendo virar Gisele) , homens colocando próteses em tudo quanto é lugar, sem contar o consumismo que vende a ideia de Ter para Ser e olha que compramos o pacote! Estamos com sede de que? Com fome de que? E vou além, estamos dependentes de que?
Sem saber quem verdadeiramente somos, ficamos como diz uma professora querida, "nas mãos de calango"!
Queremos olhar só para o que é bonito em nós, o que enche os olhos dos outros, o que nos dá sensação de sermos importantes e bacanas. Não queremos de forma alguma olhar para o nosso eu e lidar com o nosso ladinho medíocre, feio e pesado.  Fazemos pirraça quando somos frustrados. E pensando por esta vertente faço um paralelo com a questão da dependência química, alcoolismo e outras dependências. O ser humano para não sentir e por não fazer contato com as mazelas da vida e com seu mundo interno, utiliza muitas vezes, caminhos que acredita serem práticos e eficazes para aliviar a dor e assim comem demais ou "de menos" , transam demais , gastam demais, bebem demais e se drogam demais. Precisamos questionar as coisas que chegam até nós, as informações que nos bomardeiam todos os dias , as crenças que carregamos e o modo como vivemos e relacionamos.
O que realmente faz sentido para mim? O que me deixa feliz? Qual o meu legado? Talvez essas e outras questões possam nos ajudar a ampliar nossa consciência para sermos mais humanizados e felizes.

E você, está com fome de que?

Boa reflexão para nós!


Programa "Observatório Feminino" - Rádio Itatiaia

Fui convidada para participar da gravação do programa "Observatório Feminino" pela rádio Itatiaia. O programa vai ao ar todo domingo a partir das 9:00h .
 Falamos sobre dependência química e suas consequencias na família .
Foi uma conversa descontraída e esclarecedora. Espero que os ouvintes gostem e reflitam sobre o tema. Agradeço à todas as repórteres que me receberam e que estiveram comigo na gravação do programa.