domingo, 22 de maio de 2011

Consultoria Sesi

No dia 21 de maio estive na Escola Leonor Franco para ministrar uma consultoria correlacionando psicologia e educação. Falamos sobre o perfil do educador do século XXI, sobre o educar, processos emocionais no ato de educar entre outros. Foi um tempo muito gostoso, de grande aprendizado e troca de experiências.
Agradeço o convite feito pela equipe pedagógica e a receptividade calorosa das participantes!!! Foi muito gratificante interagir com pessoas tão determinadas e com o desejo de se desenvolverem pessoalmente e profissionalmente!

Em breve nos encontraremos para mais um tempo de crescimento e reflexão!






domingo, 8 de maio de 2011

Entrevista Rádio Globo

Entrevista concedida para Rádio Globo 22 de fevereiro 20011.

Tema: Preparados para a paternidade

Confira pelo site:  http://radioglobo.globoradio.globo.com/manha-da-globo-bh/2011/02/22/PREPARADOS-PARA-A-PATERNIDADE.htm


Obrigada  a toda equipe do programa Manhã da Globo pelo convite!

Mãe...

Mãe gostaria de agradecer pela vida, pela companhia, pelo amor,  pelo carinho, por me trazer em seu ventre,  pelas noites mal dormidas, pelas alegrias, pelos momentos difíceis, por me educar e disciplinar, por cada pedacinho da nossa história. Deus, obrigada pela minha mãe, pela missão que me confiaste, obrigada pela vida do meu filho que amo tanto, por me dar a opotunidade de orientá-lo, amá-lo , por tê-lo no ventre e depois nos braços. Agradeço também pela vida da minha querida avó, que ela tenha muita saúde e que eu possa viver muitos momentos como o de  hoje em sua casa.
Desejo às minhas queridas amigas, colegas, clientes e parceiras de trabalho um feliz dia das mães!!!

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Aprendizado...

Tive a oportunidade de assistir um Workshop com o Dr. Moisés Groisman no dia 30 de abril. O nome do workshop: Casais e seus quiprocós, aliás muito sugestivo o nome...
Foi um tempo de aprendizado e muito crescimento. Fico sempre refletindo sobre a forma como escolhemos nossos parceiros e como algumas situações vão desencadeando um retorno às nossas histórias familiares. Até mesmo os sintomas que aparecem nas relações conjugais podem ter o seu cerne lá nos nossos antepassados. Gosto muito de uma frase do Dr. Moisés: Hoje é Ontem. Somos pouco originais ao fazermos nossas escolhas e somente um processo de reflexão e ampliação de consciência poderá nos permitir uma reformulação destas histórias. A Terapia Sistêmica é uma abordagem que leva em consideração todas as nossas interações e histórias familiares. É uma oportunidade de nos fazer ir além de nossas famílias.
E você conhece sua história? Entende suas escolhas?

Intimidade: Prós e Contras

Estava refletindo sobre relacionamento de todos os tipos e entre diversos tipos de pessoas e me veio à mente a palavra convivência e intimidade.
Ah... a  convivência ...  se não cuidarmos se torna penosa! "Viver "com" é aprender, é não estar apenas com nossa lente o tempo todo, é ceder, é ser também a gente e se colocar no lugar do outro. Mas no casamento a convivência pede mais, pede intimidade,cumplicidade e parceria. Vi uma definição interessante de intimidade no dicionário: s.f. Caráter do que é íntimo, secreto. E intimidade é isso,o que aparece apenas entre o par e ninguém tem acesso.É fundamental em um relacionamento. Mas excesso de intimidade pode complicar e para os que são casados vai uma sugestão: lembrem-se das delicadezas para não fazer o amor apagar ou desgastar. Tudo em demasia é prejudicial. Recentemente li um texto de Martha Medeiros que gosto muito e o acho bem pertinente. Espero que gostem!!!




As pessoas desancam o casamento. Dizem que o amor mingüa, que o sexo começa a rarear, que a rotina é acachapante. Dizem, dizem, mas as pessoas seguem casando e mantendo-se casadas por quilométricos anos. Qual é a boa dessa história? Uma jóia chamada intimidade. Íntimos, muitos acreditam, são duas pessoas que possuem relações físicas e emocionais entre si. É bem mais que isso. Intimidade é você não precisar verbalizar tudo o que pensa, é aceitar a solidão do outro, é estarem familiarizados com o silêncio de cada um. Intimidade é não precisar estar linda em todos os momentos, não precisar ser coerente em todas as atitudes, é rirem juntos de uma história que só eles conhecem o final.


Intimidade é ler os olhos, os lábios e as mãos de quem está com você. Mais do que repartir um endereço, é repartir um projeto de vida. Não basta estar disponível, não basta apoiar decisões, não basta acompanhar no cinema: intimidade é não precisar ser acionado, pois já se está mentalmente a postos.
Intimidade é não ter vergonha de ser o que a gente é, não precisar explicar coisa alguma, ser compreendido e brigar sabendo que nada irá se romper. Intimidade é não precisar andar na ponta dos pés pelos corredores de uma vida compartilhada.


Muitos mantém-se casados por causa desse idílio que é não precisar se anunciar todo dia como um investimento seguro, podendo inclusive usar aquelas camisetas puídas e comer o "s" de um palavra no plural sem que a sua cotação desabe. Só há uma coisa ruim na intimidade: a falta que faz um pouco de cerimônia.
Calcinhas penduradas no banheiro, o telefonema sempre na mesma hora da tarde, o arroto que dispensa o pedido de desculpas, o lençol amarfanhado, a TPM todo santo mês, o mesmo perfume, as mesmas reações, o mesmo cardápio. O lado negro de um matrimônio feliz.


O casamento dá uma intimidade rara, apaziguadora, salutar. Não há máscaras nem teatro: é o habitat natural de um homem e de uma mulher que se querem como são. A intimidade salva as relações extensas, a não ser quando as corrói. Contradição maquiavélica. O melhor e o pior dos mundos, nos obrigando a escolher entre o habitual e a novidade, entre a paz e a adrenalina, entre a rede e o salto. Sedução x segurança: que vença o melhor.
Martha Medeiros

Mais que brincar...

Há alguns meses escrevi um post com o nome: "Apredendo a ver com a criança interior" e hoje quero compartilhar com vocês um texto sobre a importância do brincar infantil e a relação dos pais ou educadores com as crianças durante as brincadeiras.


Um brinquedo...
O que é um brinquedo?
Duas ou três partes de plástico, de lata...
Uma matéria fria
Sem alegria
Sem história..
Mas não é isso, não é filho!
 Porque você lhe dá vida
 Você faz ele voar, viajar...
                   (TOQUINHO, 1987)


O brincar infantil não é apenas uma brincadeira “superficial desprezível”, pois no verdadeiro e profundo brincar, acordam-se a avivam-se forças da fantasia que por sua vez, chegam a ter uma ação plasmadora sobre o cérebro.
Descobertas mais recentes no campo da neurologia - a ciência que estuda o cérebro - nos mostram que o brincar é fundamental para o desenvolvimento humano. Em uma situação do cotidiano, por exemplo, quando o adulto coloca um objeto à frente do bebê, o esforço realizado por ele,faz com que em seu cérebro formem-se novas conexões (sinapses), que depois serão acionadas para atividades que envolvam o tipo de movimento realizado.

Tal pesquisa nos mostra que quanto mais a criança brinca, corre, pula, canta, mais sinapses se forma em seu cérebro. Mudanças físicas no cérebro são provocadas: ele, literalmente, cresce. Tal descoberta nos leva a refletir que a modificação do cérebro se realiza a partir da interação da criança com o ambiente, com outras pessoas, em suas atividades lúdicas e não apenas em conseqüência de carga genética que são transferidas de pai para filhos.
Através disto observamos que os esquemas mentais desenvolvidos pela criança são conseqüências de suas experiências vividas, das relações e interações com o mundo.
Observamos também como é importante as múltiplas vivencias com plantas e animais pois facilitam seu entrosamento com o ambiente terreno.

A criança ao brincar reproduz o mundo humano adulto por imitação, como por exemplo brincar de casinha ou representar fatos do seu cotidiano. Essa brincadeiras são decisivas para ativar as forças criativas das crianças. Os brinquedos industrializados muitas vezes não permitem à criança entrar em contato com a fantasia e nem projetar o que se passa em seu mundo interno. Uma simples tampa de panela pode se transformar em instrumento musical .
Precisamos ter paciência para ouvir e observar o que está sendo expressado durante uma brincadira da criança, sem fazer interferência no sentido de dirigir a brincadeira e impedir que ela se expresse tranquilamente.

Outro ponto a ser destacado é que ordem e limpeza durante uma brincadeira pode impedir que a criança viva experiências sensoriais e que entre em contato com sua fantasia. Existem pais que se incomodam muito ao verem seus filhos sujos de tinta ou argila ou muitas vezes sujos por terem “rolado” no chão durante alguma brincadeira. Esse conceito de limpeza é do mundo adulto e não faz menor sentido para a criança.

Alguns pais apresentam dificuldades em brincar com seus filhos por se distanciarem da sua própria criança interna. O brincar para o adulto é uma boa oportunidade de convidar sua criança interna para entrar em ação e permitir que ela torne sua vida mais leve e saborosa.
Quando não entramos no mundo da criança e ficamos presos ao nosso racional corremos o risco de provocar na criança um comportamento adulto precoce.
A criança precisa que tenhamos disponibilidade interna ao relacionar com ela. O ser humano se constitui através das suas interações e quanto mais saudável for suas relações melhor será a sua constituição emocional e cognitiva.

Lembre-se, brincadeira de criança é coisa muito séria!


“O brincar da criança é a manifestação mais profunda do impulso que conduz ao fazer, sendo que neste fazer o homem tem a sua verdadeira essência humana. Não seria possível imaginar uma criança que não desejasse ser ativa como o é quando brinca, pois o brincar representa a liberação de uma atividade que deseja se libertar do cerne do ser humano.”
       (Rudolf Steiner)


Texto: Fernanda Seabra CRP 04/18317- Psicoteraputa Sistêmica