Título: Vencer a Co-dependência: como deixar de controlar os outros e começar a cuidar de si | ||||||||||||
Título original: Codependent No More | ||||||||||||
Autoria: Melody Beattie | ||||||||||||
Sinopse | ||||||||||||
Beattie compreende o que é estar a afundar-se, o que lhe permite ajudar melhor aqueles que ainda se encontram à deriva. — Time Sabia que algo estava a dar cabo da minha vida, mas não sabia o que era. Descobrir a minha co-dependência e a forma de me curar dela foi como descobrir o fogo.» Se, como acontece com tanta gente, esqueceu a sua própria vida por se encontrar na situação dramática de zelar pela vida de outra pessoa, talvez se tenha tornado co-dependente — e este livro seja a ajuda de que precisa. A co-dependência tem a ver com formas ostensivas ou subtis de permitirmos que a relação com outras pessoas — por interesse egoísta delas ou por preocupação obsessiva nossa — nos conduza à loucura. Numa linguagem acessível, a autora revela-nos muitas histórias pessoais sobre a forma como a co-dependência afecta a nossa vida de múltiplas maneiras: desde assumirmos uma responsabilidade excessiva por um progenitor alcoólico, passando por sentirmo-nos controlados pelo nosso cônjuge ou por um filho, até às areias movediças dos sentimentos e à falta de energia causada pelo excesso de preocupação com aqueles que nos rodeiam, descurando o cuidado connosco até deixarmos de ter vida própria. Com casos instrutivos retirados da vida real, reflexões pessoais, exercícios e testes de auto-avatiação, Vencer a Co-dependência é um mapa legível, directo e simples do mundo surpreendente da co-dependência, traçando o caminho para a liberdade e para uma vida de cura, esperança e felicidade. | ||||||||||||
|
quinta-feira, 22 de setembro de 2011
Dicas de leitura
terça-feira, 20 de setembro de 2011
As 12 Promessas de CODA
1- Reconheço que não estou só e que meus sentimentos de vazio e solidão vão desaparecer.
2- Não sou controlado por meus medos. Eu supero meus medos e ajo com coragem, integridade e dignidade.
3- Experimento uma nova liberdade.
4-Me liberto da preocupação, da culpa e lamentação quanto ao meu passado e ao presente. Eu me mantenho o suficiente atento para não repetir que se repitam.
5- Experimento um novo amor e uma nova aceitação por mim mesmo e pelos demais. Eu me sinto genuinamente merecedor de ser amado e amoroso.
6- Aprendo a me ver igualmente aos demais. Em minhas novas e renovadas relações são baseadas na igualdade de ambas as partes.
7- Sou capaz de desenvolver e manter relações saudáveis e amorosas. A necessidade de controlar e manipular os outros desaparecerá na medida em que eu aprenda a confiar nas pessoas dignas de confiança.
8- Aprendo que é possível recuperar-me - converter-me numa pessoa mais amorosa, íntima e capaz de oferecer apoio apropriado. Eu tenho a escolha de comunicar-me com minha família de uma maneira segura para mim e respeitosa para eles.
9- Reconheço que sou uma criação única e preciosa.
10- Não dependo unicamente dos demais para poder me sentir valioso.
11- Tenho a confiança de que meu Poder Superior me guia. E venho a acreditar em minhas próprias capacidades.
12- Experimento gradualmente em minha vida SERENIDADE, FORÇA INTERIOR e CRESCIMENTO ESPIRITUAL.
(apostila de CODA- os 12 passos comentados)
Co-dependência
Quando uma pessoa independente suporta e incentiva a dependência do outro.
Muitas vezes, pensamos que somos a melhor pessoa do mundo porque agradamos aos outros e não a nós mesmos. Interrompemos nossas atividades para atender ao chamado alheio. Fazemos sempre mais do que os outros nos pedem, e, habilidosamente, antecipamos seus desejos e abrimos mão dos nossos com extrema facilidade. Depois, ficamos chateados quando os outros não fazem o mesmo por nós!
Atenção, se você se identificou com esta curta situação, leia com atenção este texto, pois você pode estar sendo um co-dependente: alguém que acredita ser responsável pela felicidade alheia, mas que pouco cuida da sua...
Semana passada, refletimos sobre a dependência sadia; agora, iremos pensar sobre quando a dependência se torna um fato negativo, isto é, quando uma pessoa independente suporta e incentiva a dependência do outro.
Não é simples perceber que estamos fazendo este papel de salvador, pois os co-dependentes têm muita dificuldade de conhecer seus sentimentos: estão habituados a se sacrificar pelos outros e nem se dão conta de que, em vez de controlar a sua própria vida, dedicam todo o seu tempo a controlar a vida dos outros.
Como co-dependentes, dizemos sim, mas na realidade queremos dizer não; fazemos coisas que não queremos realmente fazer, ou fazemos o que cabia aos outros fazer.
Uma atitude co-dependente pode parecer positiva, paciente e generosa, pois está baseada na melhor das intenções, mas, na realidade, é inadequada, exagerada e intrusa. A questão é que os co-dependentes estão viciados na vida alheia e não sabem mais viver a sua própria. Adoram dar, mas detestam receber, seja atenção, carinho ou ajuda. Desta forma, quanto mais se dedicam aos outros, menos autoconfiança possuem. Afinal, desconhecem os seus próprios limites e necessidades!
A co-dependência se inicia quando uma pessoa, numa relação comprometida com um dependente, tenta controlar seu comportamento na esperança de ajudá-lo. Como conseqüência dessa busca mal sucedida de controle das atitudes do próximo, a pessoa acaba perdendo o domínio sobre seu próprio comportamento e vida.
Em outras palavras, se ao nos dedicarmos aos outros estivermos nos abandonando, mais à frente teremos de nos confrontar com as conseqüências de nossa atitude ignorante.
Reconhecer nossos limites e necessidades é tão saudável quanto a motivação de querer superá-los.
Sentir a dor do outro não quer dizer ter que repará-la. Este é nosso grande desafio: sentir a dor com o intuito simplesmente de nos aproximarmos dela, em vez de querer transformá-la de modo imediato.
É preciso deixar claro que ter empatia não tem nada a ver com a necessidade compulsiva de realizar os desejos alheios, própria dos relacionamentos co-dependentes.
Stephen Levine, em Acolhendo a pessoa amada (Ed. Mandarin), nos dá uma boa dica para identificarmos se nossos relacionamentos são saudáveis ou não: Na co-dependência, as balanças sempre pendem para um lado. É freqüente que um tenha de estar ‘por baixo’ para que o outro se sinta ‘por cima’. Não há equilíbrio, somente a temida gravidade. Em um relacionamento equilibrado não há um ‘outro dominante’; os papéis estão em constante mudança. Quem tiver o apoio mais estável sustentará a escalada naquele dia.
A troca equilibrada entre ceder e requisitar, dar e receber afeto e atenção nos aproxima de modo saudável das pessoas que nos cercam sem corrermos o risco de criar vínculos destrutivos. Assim como esclarece John Welwood, Em busca de uma psicologia do despertar (Ed.Rocco): O paradoxo do relacionamento é que ele nos obriga a sermos nós mesmos, expressando sem hesitação e assumindo uma posição. Ao mesmo tempo, exige que abandonemos todas as posições fixas, bem como nosso apego a elas. O desapego em um relacionamento não significa que não tenhamos necessidades ou que não prestemos atenção a elas. Se ignoramos ou negamos nossas necessidades, cortamos uma parte importante de nós mesmos e teremos menos a oferecer ao parceiro. O desapego em seu melhor sentido significa não se identificar com as carências nem com as preferências e aversões. Reconhecemos sua existência, mas permanecemos em contato com nosso eu maior, onde as necessidades não nos dominam. A partir desta perspectiva, podemos escolher afirmar nosso desejo ou abandoná-lo, de acordo com as necessidades do momento.
A empatia começa com a capacidade de estarmos bem conosco mesmos, de reconhecermos o que não gostamos em nós e admirarmos nossas qualidades. Quanto melhor tivermos sido compreendidos em nossas necessidades e sentimentos quando éramos crianças, melhor saberemos reconhecê-las quando adultos.
Entrar em contato com os próprios sentimentos é a base para desenvolver a empatia. Como alguém que desconhece suas próprias necessidades poderá entender as necessidades alheias?
Se você quiser ler mais sobre a co-dependência, leia o livro: Co-dependência nunca mais de Melody Beattie (Ed. Record). Abaixo, seguem alguns itens que, segundo a autora, os co-dependentes adoram fazer:
- Considerar-se e sentir-se responsável por outra(s) pessoas(s) – pelos sentimentos, pensamentos, ações, escolhas, desejos, necessidades, bem-estar, falta de bem-estar e até pelo destino dessa(s) pessoa(s).
- Sentir ansiedade, pena e culpa quando a outra pessoa tem um problema.
- Sentir-se compelido – quase forçado – a ajudar aquela pessoa a resolver o problema, seja dando conselhos que não foram pedidos, oferecendo uma série de sugestões ou equilibrando emoções.
- Ter raiva quando sua ajuda não é eficiente.
- Comprometer-se demais.
- Culpar outras pessoas pela situação em que ele mesmo está.
- Dizer que outras pessoas fazem com que se sinta da maneira que se sente.
- Achar que a outra pessoa o está levando à loucura.
- Sentir raiva, sentir-se vítima, achar que está sendo usado e que não senta sendo apreciado.
- Achar que não é bom o bastante.
- Contentar-se apenas em ser necessário a outros.
Muitas vezes, pensamos que somos a melhor pessoa do mundo porque agradamos aos outros e não a nós mesmos. Interrompemos nossas atividades para atender ao chamado alheio. Fazemos sempre mais do que os outros nos pedem, e, habilidosamente, antecipamos seus desejos e abrimos mão dos nossos com extrema facilidade. Depois, ficamos chateados quando os outros não fazem o mesmo por nós!
Atenção, se você se identificou com esta curta situação, leia com atenção este texto, pois você pode estar sendo um co-dependente: alguém que acredita ser responsável pela felicidade alheia, mas que pouco cuida da sua...
Semana passada, refletimos sobre a dependência sadia; agora, iremos pensar sobre quando a dependência se torna um fato negativo, isto é, quando uma pessoa independente suporta e incentiva a dependência do outro.
Não é simples perceber que estamos fazendo este papel de salvador, pois os co-dependentes têm muita dificuldade de conhecer seus sentimentos: estão habituados a se sacrificar pelos outros e nem se dão conta de que, em vez de controlar a sua própria vida, dedicam todo o seu tempo a controlar a vida dos outros.
Como co-dependentes, dizemos sim, mas na realidade queremos dizer não; fazemos coisas que não queremos realmente fazer, ou fazemos o que cabia aos outros fazer.
Uma atitude co-dependente pode parecer positiva, paciente e generosa, pois está baseada na melhor das intenções, mas, na realidade, é inadequada, exagerada e intrusa. A questão é que os co-dependentes estão viciados na vida alheia e não sabem mais viver a sua própria. Adoram dar, mas detestam receber, seja atenção, carinho ou ajuda. Desta forma, quanto mais se dedicam aos outros, menos autoconfiança possuem. Afinal, desconhecem os seus próprios limites e necessidades!
A co-dependência se inicia quando uma pessoa, numa relação comprometida com um dependente, tenta controlar seu comportamento na esperança de ajudá-lo. Como conseqüência dessa busca mal sucedida de controle das atitudes do próximo, a pessoa acaba perdendo o domínio sobre seu próprio comportamento e vida.
Em outras palavras, se ao nos dedicarmos aos outros estivermos nos abandonando, mais à frente teremos de nos confrontar com as conseqüências de nossa atitude ignorante.
Reconhecer nossos limites e necessidades é tão saudável quanto a motivação de querer superá-los.
Sentir a dor do outro não quer dizer ter que repará-la. Este é nosso grande desafio: sentir a dor com o intuito simplesmente de nos aproximarmos dela, em vez de querer transformá-la de modo imediato.
É preciso deixar claro que ter empatia não tem nada a ver com a necessidade compulsiva de realizar os desejos alheios, própria dos relacionamentos co-dependentes.
Stephen Levine, em Acolhendo a pessoa amada (Ed. Mandarin), nos dá uma boa dica para identificarmos se nossos relacionamentos são saudáveis ou não: Na co-dependência, as balanças sempre pendem para um lado. É freqüente que um tenha de estar ‘por baixo’ para que o outro se sinta ‘por cima’. Não há equilíbrio, somente a temida gravidade. Em um relacionamento equilibrado não há um ‘outro dominante’; os papéis estão em constante mudança. Quem tiver o apoio mais estável sustentará a escalada naquele dia.
A troca equilibrada entre ceder e requisitar, dar e receber afeto e atenção nos aproxima de modo saudável das pessoas que nos cercam sem corrermos o risco de criar vínculos destrutivos. Assim como esclarece John Welwood, Em busca de uma psicologia do despertar (Ed.Rocco): O paradoxo do relacionamento é que ele nos obriga a sermos nós mesmos, expressando sem hesitação e assumindo uma posição. Ao mesmo tempo, exige que abandonemos todas as posições fixas, bem como nosso apego a elas. O desapego em um relacionamento não significa que não tenhamos necessidades ou que não prestemos atenção a elas. Se ignoramos ou negamos nossas necessidades, cortamos uma parte importante de nós mesmos e teremos menos a oferecer ao parceiro. O desapego em seu melhor sentido significa não se identificar com as carências nem com as preferências e aversões. Reconhecemos sua existência, mas permanecemos em contato com nosso eu maior, onde as necessidades não nos dominam. A partir desta perspectiva, podemos escolher afirmar nosso desejo ou abandoná-lo, de acordo com as necessidades do momento.
A empatia começa com a capacidade de estarmos bem conosco mesmos, de reconhecermos o que não gostamos em nós e admirarmos nossas qualidades. Quanto melhor tivermos sido compreendidos em nossas necessidades e sentimentos quando éramos crianças, melhor saberemos reconhecê-las quando adultos.
Entrar em contato com os próprios sentimentos é a base para desenvolver a empatia. Como alguém que desconhece suas próprias necessidades poderá entender as necessidades alheias?
Se você quiser ler mais sobre a co-dependência, leia o livro: Co-dependência nunca mais de Melody Beattie (Ed. Record). Abaixo, seguem alguns itens que, segundo a autora, os co-dependentes adoram fazer:
- Considerar-se e sentir-se responsável por outra(s) pessoas(s) – pelos sentimentos, pensamentos, ações, escolhas, desejos, necessidades, bem-estar, falta de bem-estar e até pelo destino dessa(s) pessoa(s).
- Sentir ansiedade, pena e culpa quando a outra pessoa tem um problema.
- Sentir-se compelido – quase forçado – a ajudar aquela pessoa a resolver o problema, seja dando conselhos que não foram pedidos, oferecendo uma série de sugestões ou equilibrando emoções.
- Ter raiva quando sua ajuda não é eficiente.
- Comprometer-se demais.
- Culpar outras pessoas pela situação em que ele mesmo está.
- Dizer que outras pessoas fazem com que se sinta da maneira que se sente.
- Achar que a outra pessoa o está levando à loucura.
- Sentir raiva, sentir-se vítima, achar que está sendo usado e que não senta sendo apreciado.
- Achar que não é bom o bastante.
- Contentar-se apenas em ser necessário a outros.
Autor: Bel cesar
quarta-feira, 14 de setembro de 2011
Mandamentos dos Psicopatas
1- Zelais apenas pelos vossos interesses;
2 - Não honreis a mais ninguém além de vós;
3 - Fazei o mal, mas fingi fazer o bem;
4 - Cobiçai e procurai fazer tudo o que puderdes;
5 - Sede miseráveis;
6 - Sede brutais;
7 - Lograi o próximo toda vez que puderdes;
8 - Matai os vossos inimigos;
9 - Usai a força em vez da bondade ao tratardes com o próximo;
10 - Pensai exclusivamente na guerra.Maquiável
1- Zelais apenas pelos vossos interesses;
2 - Não honreis a mais ninguém além de vós;
3 - Fazei o mal, mas fingi fazer o bem;
4 - Cobiçai e procurai fazer tudo o que puderdes;
5 - Sede miseráveis;
6 - Sede brutais;
7 - Lograi o próximo toda vez que puderdes;
8 - Matai os vossos inimigos;
9 - Usai a força em vez da bondade ao tratardes com o próximo;
10 - Pensai exclusivamente na guerra.Maquiável
quarta-feira, 7 de setembro de 2011
Transtorno de Personalidade anti-social
1) falhas em adaptar-se às normas sociais que regem os comportamentos legais, indicadas pela repetição de atos que são motivos para prisão.
2) propensão para enganar, indicada por mentiras repetitivas, uso de codinomes e manipulação dos outros para benefício ou prazer pessoal.
3) impulsividade ou falha em planejar o futuro.
4) irritabilidade e agressividade, indicado por brigas e agressões repetitivas.
5) desrespeito negligente pela própria segurança ou dos outros.
6) irresponsabilidade, indicada por falhas repetitivas em sustentar um trabalho consistente ou honrar obrigações ( financeiras ou morais ).
7) falta de remorso, indicado pela indiferença ou racionalização ao ter maltratado alguém ou roubado alguma coisa.
B - O indivíduo tem pelo menos 18 anos de idade.
C - Há evidências de transtornos de conduta com início antes dos 15 anos de idade.
D - A ocorrência do comportamento anti-social não é exclusiva do curso da esquizofrenia ou de um episódio maníaco.
Assinar:
Postagens (Atom)