quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Natal

Um momento doce e cheio de significado para as nossas vidas.
É tempo de repensar valores, de ponderar sobre a vida e tudo que a cerca.
É momento de deixar nascer essa criança pura, inocente e cheia de esperança que mora dentro de nossos corações.
É sempre tempo de contemplar aquele menino pobre, que nasceu numa manjedoura, para nos fazer entender que o ser humano vale por aquilo que é e faz, e nunca por aquilo que possui.
Noite cristã, onde a alegria invade nossos corações trazendo a paz e a harmonia.
O Natal é um dia festivo e espero que o seu olhar possa estar voltado para uma festa maior, a festa do nascimento de Cristo dentro de seu coração.
Que neste Natal você e sua família sintam mais forte ainda o significado da palavra amor, que traga raios de luz que iluminem o seu caminho e transformem o seu coração a cada dia, fazendo que você viva sempre com muita felicidade.
Também é tempo de refazer planos, reconsiderar os equívocos e retomar o caminho para uma vida cada vez mais feliz.
Teremos outras 365 novas oportunidades de dizer à vida, que de fato queremos ser plenamente felizes.
Que queremos viver cada dia, cada hora e cada minuto em sua plenitude, como se fosse o último.
Que queremos renovação e buscaremos os grandes milagres da vida a cada instante.
Todo Ano Novo é hora de renascer, de florescer, de viver de novo.
Aproveite este ano que está chegando para realizar todos os seus sonhos!
Desejo a todos os meus amigos, clientes e parceiros de trabalho um feliz Natal e um Ano Novo cheio de amor , paz e saúde!

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Reflexão sobre a vida. Aproveite para lambuzar-se !

Vida – Mário Quintana

“Não coma a vida com garfo e faca.
Lambuze-se!
Muita gente guarda a vida para o futuro.
Mesmo que a vida esteja na geladeira,
se você não a viver, ela se deteriorará.
É por isso que tantas pessoas se sentem emboloradas na meia-idade.
Elas guardam a vida,
não se entregam ao amor,
ao trabalho, não ousam,
não vão em frente.
Não deixe sua vida ficar muito séria,
saboreie tudo o que conseguir:
as derrotas e as vitórias,
a força do amanhecer e a poesia do anoitecer.
Com o tempo,
você vai percebendo que para se feliz
você precisa aprender a gostar de si,
a cuidar de si e,
principalmente,
a gostar de quem também gosta de você.”



terça-feira, 7 de dezembro de 2010

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Entrevista para Rádio Inconfidência - Programa Revista da Tarde

Hoje concedi uma entrevista para a Revista da Tarde da Rádio Inconfidência, que é apresentado pela locutora e jornalista Déborah Rajão. Conversamos sobre educação de filhos, a idade das birras e manhas, disciplina e limite nos dias de hoje e o lugar que a criança muitas vezes ocupa na vida dos pais. Falei sobre o curso de férias que acontecerá em janeiro e o desconto para inscrições feitas até 20 de dezembro que será de 15% . Obrigada à toda equipe do programa e parabéns pelo programa que é muito informativo e esclarecedor.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Palestra sobre Hipnoterapia Ericksoniana

“NÃO HÁ DOR QUE DURE PARA SEMPRE

APÓS A CHUVA VEM O SOL”

Milton Erickson

Convite: Palestra Terapia Ericksoniana


O uso da Hipnose Moderna (Ericksoniana na Psicoterapia) como recurso terapêutico.

Milton Erickson enfatizou em sua forma de fazer psicoterapia uma idéia que todos sabemos a partir da nossa experiência pessoal: cada pessoa é única.

Ele percebeu que podemos fazer uso dessa individualidade para melhorar o atendimento psicoterápico e potencializar os recursos que cada pessoa traz consigo.

Se você deseja conhecer um pouco mais sobre o trabalho do Milton Erickson (1901-1980), reconhecido como uma das maiores autoridades mundiais em hipnoterapia e terapia breve estratégica, saber sobre a eficácia desta terapia e aprender a aplica - lá sob medida em seu cliente, venha assistir a palestra “Terapia Ericksoniana”.

PALESTRANTE: Lívia Picinin Velloso Buzollo


Psicóloga Ericksoniana

Membro- Fundadora da Sociedade Mineira de Hipnose

PÚBLICO ALVO: Estudantes de Psicologia, Psicólogos e profissionais da área de saúde

DATA E HORA: Dia 01/12/2010, às 19h.

LOCAL: Auditório do Edifício Golden ARC

Rua Espírito Santo, 2.727 - Lourdes

INSCRIÇÕES PELO TELEFONE: (31) 3287-3778 ou com Joana (31)8475-0737

O EVENTO SERÁ TOTALMENTE GRATUITO /VAGAS LIMITADAS


PROGRAMAÇÃO: - 19h - chegada

- 19h30min – início da palestra

- 20h30min – intervalo com coffee break

- 20h50min às 21h30min – término da palestra

terça-feira, 9 de novembro de 2010

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Projeto Caixa de Sapato - Como participar

 
Perguntas e Respostas:

Aqui estão algumas perguntas sobre o Ministério Caixa de Sapato.

P. O QUE DEVO COLOCAR NA MINHA CAIXA DE SAPATO?

R. Há uma lista de sugestões e artigos a serem evitados quando embalar a sua caixa de sapatos. Veja em nosso website. www.oitavaigreja.com.br .Não se esqueça de incluir o envelope, com 10 reais ou mais, dentro da caixa, em cima dos presentes. Sempre será incluída na sua caixinha literatura evangélica fornecida pela administração do projeto.

P. EU TENHO SEMPRE QUE USAR UMA CAIXA DE SAPATO?

R. Não, se você não puder usar uma caixa de sapato tamanho padrão você poderá usar um topwear ou uma caixa plástica de tamanho similar a uma caixa de sapatos padrão, mas com uma tampa removível.

P. POSSO EMBALAR OU DECORAR A MINHA CAIXA DE SAPATO?

R. Sim, mas favor lembrar de embalar ou decorar a tampa separadamente.

P. ONDE EU LEVO MINHA CAIXA DE SAPATOS QUANDO ELA ESTIVER PRONTA?

R. Você deve levar no templo da igreja nos horários de culto entre os dias 9 a 23 de Dezembro ou na secretaria nos demais horários. Elas serão alocadas no púlpito da igreja e serão consagradas a Deus.

P. O QUE ACONTECE SE ENTREGO MINHA CAIXA DEPOIS DO PERÍODO DE ENTREGA?

R. Elas serão entregues no ano seguinte ou em alguma outra oportunidade.

P. ONDE MINHAS CAIXAS SERÃO ENTREGUES?

R. Os destinos variam todo ano. A cada ano escolhemos novas localidades e em regra geral não se repete nos anos posteriores. Enviamos para varias cidades estados e até outros paises onde há crianças carentes.

P. DE QUE OUTRAS FORMAS EU POSSO AJUDAR COM O PROJETO CAIXA DE SAPATO ALÉM DE FAZER UMA CAIXA DE SAPATOS COM PRESENTINHOS?

R. Precisamos de Voluntários no mês de Dezembro visite o nosso site www.oitavaigreja.com.br ou ligue para: 31 3426-3088 e   31 3426-3088 .

Também precisamos de ofertas para cobrir outros custos de embalagem e envio das caixas a lugares muito distantes e a caixinhas que não tem doações em dinheiro.

Você pode estar sempre orando pelo projeto e as crianças e famílias que irão receber as caixas. Envolva seu grupo e sua igreja no projeto.

Se você tem acesso a algum tipo de mídia você pode entrar em contato com a igreja e oferecer sua ajuda na divulgação do projeto.

P. QUAIS OS CUSTOS OS 10 REAIS COBREM?

R. A doação de $ 10 ou mais cobre os custos do projeto, como por exemplo, o envio das caixas. Incluindo transporte, material gráfico evangélico infantil que acompanha cada caixa de sapato e lições de discipulado durante as semanas seguintes e treinamento de voluntários.

Q. SE EU ENVIO MAIS DE UMA CAIXA, EU POSSO FAZER UM CHEQUE PARA TODAS ELAS?

R. Sim, você pode escrever um cheque para todas as suas caixas bastando colocar dentro do envelope em uma de suas caixas.

Q. QUAL E A PROPOSTA DO MINISTÉRIO CAIXA DE SAPATO?

R. A Proposta do Ministério Caixa de Sapato é levar a alegria do Natal e o amor de Jesus Cristo a Crianças carentes ao redor do mundo.

Projeto Caixa de Sapato - Oitava Igreja Presbiteriana

•“Este ano, a Oitava Igreja está proporcionando a cada membro a oportunidade única de levar Jesus a uma criança carente usando uma simples caixa de sapato com presentes. Sua caixa de sapato irá para uma criança carente de áreas muito humildes em lugares como Vale do Jequitinhonha, Amazônia, e até mesmo Paraguai levando a mensagem do evangelho.”
•“Estamos participando do Projeto Caixa de Sapato. Um projeto organizado pela Oitava Igreja Presbiteriana de Belo Horizonte. Várias pessoas estão enchendo suas caixas de sapato com brinquedos, materiais escolares etc. Participe você também.”

•“Nesta época de Natal, uma criança carente em algum lugar distante irá receber sua caixa de sapato, juntamente com uma literatura evangélica na linguagem que ela entende. Que oportunidade de alcançar estas crianças com uma linda abertura para o evangelho! Para mais detalhes, pegue o folheto informativo do Projeto Caixa de Sapato na portaria ou on-line no site http://www.oitavaigreja.com.br/. Espero que você faça parte desta excitante oportunidade de compartilhar o amor de Deus a uma criança carente.”

Outra forma de encorajar a igreja é orar consagrando as caixas na semana que antecede a coleta. E, a cada domingo, deixe algumas caixas no púlpito para consagração daquelas que já foram entregues. Também é importante informar que uma literatura evangélica infantil será distribuída dentro das caixas e que muitas crianças e famílias irão conhecer o grande presente de Deus – Jesus Cristo – por meio desse Projeto.

Famílias


Incentive a participação das famílias, de forma que todos se envolvam: pais, filhos, avós e até vizinhos. Seguem abaixo algumas idéias criativas para que a família participe unida neste projeto:

•Faça uma caixa de sapato em honra ou memória de alguém. Inclua a foto e a história da pessoa para compartilhar com a criança que está recebendo os presentes;

•Use o Projeto como tema da festa de aniversário de sua criança. Peça aos convidados para trazerem caixas de sapato vazias e itens diversos para que as crianças preencham as caixas como uma brincadeira. Incentive-as também a escreverem cartinhas ou fazerem desenhos para colocar dentro das caixas;

•Mamães e Papais podem ter um dia especial de compras com suas crianças para todos escolherem os presentes de suas caixas de sapato;

•Divulgue entre seus vizinhos e ajude-os a se envolver. É uma ótima oportunidade para compartilhar também com eles a mensagem da salvação.

Empresas


O Projeto Caixa de Sapato é uma ótima oportunidade de promover o voluntariado em sua empresa. Distribua material informativo pela intranet, e-mail, quadro de avisos ou circulares. Você pode fazer o download de folhetos e buscar mais informações no site da Oitava Igreja (www.oitavaigreja.com.br). Se possível, promova um pequeno evento para que os funcionários montem suas caixas na própria empresa, em um trabalho conjunto. Patrocine doando caixas, itens escolares, de higiene e brinquedos.

DICAS PARA UMA COLETA EXPONENCIAL

1. Divulgue: faça o download do material informativo, (www.oitavaigreja.com.br) folhetos e etiquetas no site da Oitava. Esse material foi designado para ajudar você a ter mais gente envolvida neste Projeto.

2. Estabeleça metas: quantas caixas de sapato cheias de presentes sua igreja ou seu grupo podem preparar? Debaixo de orações determine uma meta, não muito fácil, não muito difícil. Lembre-se de que cada caixa é especial, por isso, qualidade é tão importante quanto quantidade.

3. Encontre parceiros: tente identificar pessoas em sua igreja ou grupo que podem ajudar a organizar e liderar este projeto. Isto é fundamental especialmente para grandes igrejas, grupos e organizações.

4. Seja criativo: deixe Deus usar seus dons e habilidades para encorajar e inspirar a sua igreja ou grupo a participar deste incrível impacto evangelístico.

5. Planeje com antecedência: a época de natal, fim de ano e férias é sempre de muita correria. Tenha folhetos e todo material gráfico pronto para começar a divulgar a pelo menos cinco semanas antes do início da coleta.

6. Oriente: assegure-se de que cada participante tenha um folheto explicativo com instruções sobre como preencher e empacotar uma caixa de sapato. Ao receber a caixa, certifique-se de que contém a etiqueta padronizada e preenchida e o envelope com a doação de R$ 10,00. Peça os folhetos e as etiquetas na igreja ou faça o download pelo site da Oitava

(www.oitavaigreja.com.br).

7. Mostre histórias inspiradoras: cada caixa de sapato cheia de presentes é uma oportunidade única de trazer esperança e alegria para uma criança. No site da Oitava, há histórias inspiradoras que você pode mostrar para o seu grupo ou igreja.

http://www.oitavaigreja.com.br/


 Obs: Se necessário, favor entrar em contato comigo que irei pessoalmente buscar as caixas.

Deus abençoe a todos!!!

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Entrevista MG TV

Olá seguidores! Amanhã, dia 22 de outubro, estarei na TV Globo para uma entrevista sobre educação de filhos. A entrevista será para o Jornal MG TV primeira edição ( 11:50h). Não percam!

A alimentação saudável é a árvore da vida

 

Hoje em dia uma questão muito preocupante é a forma como as crianças estão sendo estimuladas a se alimentar. A mídia é muito forte e têm agido de forma agressiva na questão do estímulo ao consumo de alimentos ricos em gordura, açúcar, e consequentemente muito calóricos, alimentos estes que são a preferência da criançada, podendo ocasionar posteriormente uma série de doenças crônicas e degenerativas como a obesidade, dislipidemias, doenças do coração, diabetes, entre outras. Lembrando também que o maior exemplo que a criança tem está dentro da própria casa, podendo estes ajudar ou piorar a situação. Introduzir cada vez mais o conceito de ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL e da NUTRIÇÃO para crianças é um importante caminho para termos adolescentes e adultos com hábitos adequados, prevenindo, mantendo a saúde, e concretizando o objetivo da qualidade de vida.

É na infância que são fixados os hábitos alimentares nos quais serão levados para o futuro. È nesta hora também que a escola tem um papel fundamental, por isso devemos ensinar a EDUCAÇÃO NUTRICIONAL na creche ou na escola, esta disciplina deveria fazer parte efetiva do currículo escolar, para que assim ensinemos as nossas crianças a se alimentar melhor, pelo menos com qualidade, principalmente pelo fato de que NUTRIÇÃO É PREVENÇÃO!!!

O nutricionista é o profissional habilitado para difundir este conceito junto aos professores, pais e pedagogos.


Raphaella Cordeiro

- Nutricionista Clínica e Esportiva

- Sócia-proprietária da loja Nutri & Cook Produtos Naturais Ltda

Tel. (31) 9776-8119

               2515-1402





sábado, 9 de outubro de 2010

Entrevista para Jornal de Sábado na Rede Minas de Televisão - 09/10/10

Hoje, gravei uma entrevista para o Jornal de Sábado, com a seguinte pauta : pais que  compensam sua ausência física e emocional,dando aos filhos brinquedos ou outros atrativos, principalmente no dia das crianças.
Foi muito bacana!
Agradeço à Francis (repórter) pelo convite e atenção.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

"Conciliar hierarquia e flexibilidade - desafios para os pais" - entrevista que dei para o Jornal Estado de Minas 22/08/2010

 
Faltam poucos dias para o "Dia das crianças" e, gostaria de dividir com vocês algumas ideias para refletirmos juntos a  educação de filhos.


Do autoritarismo na educação dos filhos em que não se discutia as ordens dos pais à permissividade, falta de autoridade e de limites de hoje. A terapeuta de família Fernanda Seabra, de 34 anos, acha que a geração dela foi a última a obedecer aos pais. “Antigamente, criança não tinha direitos nem lugar dentro da família. O pai era a figura autoritária, que sentava à cabeceira da mesa, mantendo distância, e um simples olhar dizia muito para os filhos. Há 50 anos, bater era uma forma de educar”, conta Fernanda. “A geração que hoje tem 35, 40 anos ainda teve um certo limite, entendia o papel da família e acatava o que os pais falavam, apesar de já argumentar e negociar os pedidos.”



Se antes a criança era invisível para a família, as de agora ocupam um lugar nobre. “Tudo gira em torno delas. Em prol da educação, os pais fazem o que elas querem e deixam, muitas vezes, para depois os próprios sonhos. Os pais compram algo que acham que vai ser bom para a criança. Independentemente do salário que recebem, não deixam, por exemplo, de se sacrificar para dar de presente algo que mantenha os filhos nivelados socialmente.”


As crianças já representam um nicho de mercado. Se antes elas ganhavam um bom presente no Natal, hoje são presenteadas o ano todo. Sem hesitar, os pais compram a felicidade que não sabem dar de outro jeito. “A televisão bombardeia com informações de compre esse produto, compre aquele outro. Se você tiver isso, vai ser melhor, diferente. A criança acredita na informação, porque não tem discernimento entre o que está sendo falado e a realidade dela. Em termos de multimídia, então, o mercado expõe os videogames mais avançados, os jogos em rede são cada vez mais divulgados. E olha que o mercado é voraz, vai desde a merenda, as roupas, os sapatos e os brinquedos.”


A terapeuta destaca um outro ponto que considera importante: “As famílias perderam a noção de hierarquia. Na minha prática clínica, sinto que os pais estão perdidos em relação ao papel que exercem. Eles acham que por trabalhar fora devem atender a todos os desejos dos filhos. Por sua vez, as mulheres foram à luta para ajudar no orçamento doméstico, mas hoje trabalham porque têm prazer de estar produzindo”, diz.


A jornada de trabalho dos pais também aumentou muito, o que leva a um tempo menor para a família. “Muitas vezes, eles chegam cansados em casa e vão querer suprir tudo, porque ficaram o dia inteiro fora.” Ou ocorre o contrário: “Não têm energia e disponibilidade para o filho e o coloca sob os cuidados de uma babá eletrônica e virtual, como a tevê e a internet. Até por uma questão de consumo, há uma perda de contato”. Ela cita o caso de uma mãe que trabalha o dia inteiro e quando chega em casa a filha, de 15, e o menino, de 10, estão ao computador. Ela diz oi e eles respondem sem olhar para a mãe. Sabe quem é que faz a maior festa quando ela chega? A cachorrinha da casa. Os filhos nem notam que a mãe acabou de chegar, porque ficam atraídos pela brilhante e poderosa tela do mundo virtual.


Consumo


As relações familiares ficaram empobrecidas. “Os pais dão presentes materiais em lugar do afeto e do relacionamento. Devem ter a consciência de que afeto combina com limite, que é o dia a dia, o desgaste de cobrar, de corrigir, de repetir a orientação várias vezes para que a criança a assimile. Essa repetição é por amor, por zelo, por cuidado e proteção. Os pais precisam entender que pensar, avaliar e estabelecer regras e limites evita o exagero no uso da tevê, da internet, das compras no shopping”, ensina.


Sobre a criança de hoje, Fernanda alerta: “Quanto mais coisas prontas, mais ela perde a possibilidade de desenvolver a criatividade e o seu mundo interno. É o brincar que mobiliza as forças criativas, o desenvolvimento da personalidade e das relações humanas”.


É para abrir um espaço de discussão para os pais que a terapeuta vai ministrar dois cursos. O primeiro só para as mães, que vão conversar sobre as angústias e a ambivalência de sentimentos da maternidade. O outro para orientar os pais sobre todas as transformações do mundo contemporâneo e como lidar com os filhos, como enfrentar os desafios diante da exaustiva rotina atual. "É uma oportunidade para os pais de refletir e trocar experiências sobre a educação dos seus filhos", afirma.








quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Entrevista sobre "Educação de Filhos" - Rede TV

 Fui convidada pela Rede TV, para dar uma entrevista no jornal "Notícia de Minas" sobre educação de filhos . Na entrevista foram abordados alguns temas como:  filhos e consumo , era digital e limites, hierarquia familiar entre outros. Agradeço toda a equipe que me recebeu com muito carinho e principalmente ao Wagner (repórter) que conduziu a entrevista com muita seriedade!

A entrevista vai ao ar hoje às 19:25h. Não percam!




segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Síndrome da Alienação Parental- Lei Sancionada

LEI Nº 12.318, DE 26 DE AGOSTO DE 2010



Dispõe sobre a alienação parental e altera o art. 236 da Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990.


O PRESIDENTE DA REPÚBLICA


Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:


Art. 1 Esta Lei dispõe sobre a alienação parental.


Art. 2 Considera-se ato de alienação parental a interferência na formação psicológica da criança ou do adolescente promovida ou induzida por um dos genitores, pelos avós ou pelos que tenham a criança ou adolescente sob a sua autoridade, guarda ou vigilância para que repudie genitor ou que cause prejuízo ao estabelecimento ou à manutenção de vínculos com este.


Parágrafo único. São formas exemplificativas de alienação parental, além dos atos assim declarados pelo juiz ou constatados por perícia, praticados diretamente ou com auxílio de terceiros:


I - realizar campanha de desqualificação da conduta do genitor no exercício da paternidade ou maternidade;


II - dificultar o exercício da autoridade parental;


III - dificultar contato de criança ou adolescente com genitor;


IV - dificultar o exercício do direito regulamentado de convivência familiar;


V - omitir deliberadamente a genitor informações pessoais relevantes sobre a criança ou adolescente, inclusive escolares, médicas e alterações de endereço;


VI - apresentar falsa denúncia contra genitor, contra familiares deste ou contra avós, para obstar ou dificultar a convivência deles com a criança ou adolescente;


VII - mudar o domicílio para local distante, sem justificativa, visando a dificultar a convivência da criança ou adolescente com o outro genitor, com familiares deste ou com avós.


Art. 3 A prática de ato de alienação parental fere direito fundamental da criança ou do adolescente de convivência familiar saudável, prejudica a realização de afeto nas relações com genitor e com o grupo familiar, constitui abuso moral contra a criança ou o adolescente e descumprimento dos deveres inerentes à autoridade parental ou decorrentes de tutela ou guarda.


Art. 4 Declarado indício de ato de alienação parental, a requerimento ou de ofício, em qualquer momento processual, em ação autônoma ou incidentalmente, o processo terá tramitação prioritária, e o juiz determinará, com urgência, ouvido o Ministério Público, as medidas provisórias necessárias para preservação da integridade psicológica da criança ou do adolescente, inclusive para assegurar sua convivência com genitor ou viabilizar a efetiva reaproximação entre ambos, se for o caso.


Parágrafo único. Assegurar-se-á à criança ou adolescente e ao genitor garantia mínima de visitação assistida, ressalvados os casos em que há iminente risco de prejuízo à integridade física ou psicológica da criança ou do adolescente, atestado por profissional eventualmente designado pelo juiz para acompanhamento das visitas.


Art. 5 Havendo indício da prática de ato de alienação parental, em ação autônoma ou incidental, o juiz, se necessário, determinará perícia psicológica ou biopsicossocial.


§ 1 O laudo pericial terá base em ampla avaliação psicológica ou biopsicossocial, conforme o caso, compreendendo, inclusive, entrevista pessoal com as partes, exame de documentos dos autos, histórico do relacionamento do casal e da separação, cronologia de incidentes, avaliação da personalidade dos envolvidos e exame da forma como a criança ou adolescente se manifesta acerca de eventual acusação contra genitor.


§ 2 A perícia será realizada por profissional ou equipe multidisciplinar habilitados, exigido, em qualquer caso, aptidão comprovada por histórico profissional ou acadêmico para diagnosticar atos de alienação parental.


§ 3 O perito ou equipe multidisciplinar designada para verificar a ocorrência de alienação parental terá prazo de 90 (noventa) dias para apresentação do laudo, prorrogável exclusivamente por autorização judicial baseada em justificativa circunstanciada.


Art. 6 Caracterizados atos típicos de alienação parental ou qualquer conduta que dificulte a convivência de criança ou adolescente com genitor, em ação autônoma ou incidental, o juiz poderá, cumulativamente ou não, sem prejuízo da decorrente responsabilidade civil ou criminal e da ampla utilização de instrumentos processuais aptos a inibir ou atenuar seus efeitos, segundo a gravidade do caso:


I - declarar a ocorrência de alienação parental e advertir o alienador;


II - ampliar o regime de convivência familiar em favor do genitor alienado;


III - estipular multa ao alienador;


IV - determinar acompanhamento psicológico e/ou biopsicossocial;


V - determinar a alteração da guarda para guarda compartilhada ou sua inversão;


VI - determinar a fixação cautelar do domicílio da criança ou adolescente;


VII - declarar a suspensão da autoridade parental.


Parágrafo único. Caracterizado mudança abusiva de endereço, inviabilização ou obstrução à convivência familiar, o juiz também poderá inverter a obrigação de levar para ou retirar a criança ou adolescente da residência do genitor, por ocasião das alternâncias dos períodos de convivência familiar.


Art. 7 A atribuição ou alteração da guarda dar-se-á por preferência ao genitor que viabiliza a efetiva convivência da criança ou adolescente com o outro genitor nas hipóteses em que seja inviável a guarda compartilhada.


Art. 8 A alteração de domicílio da criança ou adolescente é irrelevante para a determinação da competência relacionada às ações fundadas em direito de convivência familiar, salvo se decorrente de consenso entre os genitores ou de decisão judicial.


Art. 9 ( VETADO)


Art. 10. (VETADO)


Art. 11. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.


Brasília, 26 de agosto de 2010; 189º da Independência e 122º da República.






LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA


Luiz Paulo Teles Ferreira Barreto


Paulo de Tarso Vannuchi







terça-feira, 28 de setembro de 2010

Segundo encontro do curso "Orientação para Pais".

Hoje tivemos mais um encontro do nosso curso para pais. Trabalhamos as características do ser humano, a forma que temos de funcionar (ser) e como precisamos aprender a tomar consciência sobre quem somos e o que queremos para nossos filhos.
Foi um tempo de crescimento e reflexão!
Na próxima aula iremos discutir sobre a formação da família, relação de casal e hierarquia familiar.
Em breve darei mais notícias!

domingo, 26 de setembro de 2010

Geração Consumo

Vivemos uma época em que jovens e adolescentes valorizam o ter, são extremamente individualistas e narcisistas. E o pior: os pais estão entre os culpados



Texto: Eliana Fonseca
Fotos: Bruno Cantini / Pedro Vilela / Alberto Wu


A discussão eterna do papel dos pais na falta de limites de filhos ganhou uma tese nada boa para crianças e jovens, e principalmente pais. O ensaísta e escritor norte-americano Rob Asghar está chamando de Geração N jovens que têm dificuldade de ouvir não, são narcisistas – de onde foi tirado o N, culpando os pais por um estímulo positivo excessivo a qualquer movimento dos filhos. Mesmo aqueles considerados normais e obrigatórios. E mais, o escritor afirma que esses jovens podem se tornar adultos incapazes. Especialistas, pais, educadores mineiros analisam se o que Asghar pondera pode servir aos jovens brasileiros. Será que esse é um movimento global das crianças e adolescentes? Qual o papel dos pais; da escola? E se a falta de limite chegar ao céu, é possível reverter o processo?
Logicamente, há uma série de fatores que são comuns aos jovens de todo o mundo – redes sociais, hábitos de consumo, ídolos – mas a educadora Marilena Valentim afirma que generalizar e rotular em geração N sugere uma homogeneidade que não existe. “Ainda mais se tratando do Brasil, com tantas diversidades culturais, sociais, morais, religiosas.” O psicólogo Felipe Tameirão vai mais longe. Para ele, não são somente jovens e crianças que podem ser chamados de Geração N, denominação do nosso tempo que serviria a toda sociedade, que cada vez mais valoriza o individualismo. “Então, podemos dizer que não só os adolescentes são narcisistas, já que esta é uma característica do momento atual. E, além disso, é notório que as crianças de hoje são cada vez mais inteligentes. Não me parece haver correlação entre narcisismo e incapacidade intelectual”, afirma.

Se antes a mulher era a parte que ficava em casa e cuidava dos filhos, e o formato patriarcal garantia ao homem os melhores lugares nesse mercado, atualmente, as mulheres são 41% da força de trabalho no país
Com a emancipação feminina e a entrada da mulher no mercado de trabalho, houve mudança no modelo de família até então vigente. Se antes a mulher era a parte que ficava em casa e cuidava dos filhos, e o formato patriarcal garantia ao homem os melhores lugares nesse mercado, atualmente, as mulheres são 41% da força de trabalho no país. O negativo é que essa mudança na estrutura familiar ainda não atingiu o ponto de maturação, ou seja, nos diversos ajustes e desajustes das últimas décadas, pais e filhos ainda capengam no tom e modo de agir. “De um modelo hierárquico e autoritário, escorregou-se para a indiferença, embora isso não seja regra geral, pois muitas famílias no mundo ainda adotam o estilo repressivo, crentes no poder da pancada e da repressão”, afirma Marilena.
Seja qual modelo for, a educadora afirma que a ausência dos pais – física e da educação dos filhos – é uma das questões mais dolorosas da atualidade e que ainda não encontrou resposta satisfatória. O pai e a mãe têm várias motivações para essa ausência, como a conjuntura econômica, a imposição do status social, a realização pessoal e profissional. “E uma das problemáticas estende-se ainda à fácil dissolução dos laços familiares, o que causa sempre uma angústia maior ou menor para todos os seus membros, mas, sobretudo, para as crianças e adolescentes”, diz Marilena.
Os jornalistas Fabíola Cadar e Flávio Quick, pais de Stella, de 6 anos, sempre procuram manter esse laço, independentemente dos compromissos profissionais, que os levam a várias viagens. Para evitar distância prolongada da filha, sempre que possível procuram levá-la para aproveitar o máximo de tempo juntos. Precoce, esperta e argumentadora, Stella poderia integrar a chamada Geração N, mas não é o que acontece. Fabíola afirma que, ao mesmo tempo em que a filha é questionadora, ela entende os limites. “Quando a coisa começa a ficar muito complicada, digo que é um assunto que ela ainda não consegue entender e que, por isso, os pais precisam decidir. Essa é a senha para ela saber que a discussão está encerrada”, afirma.
Educador há 18 anos, o diretor do Colégio Ruy Barbosa, Luiz Carlos Tavares, convive o tempo todo com os aspectos dessa falta de senha com a qual Fabíola e Flávio sabem lidar bem. Já atendeu alunos e pais em diferentes situações. Muitos nem percebem quando seus filhos estão com problemas e chegam a ficar surpreendidos quando são chamados à escola. Mas, ao contrário do que muita gente pensa, os representantes da Geração N são exceção e não regra. O dedo em riste para acusar alguém não é levantado por Tavares, que prefere outra análise que, sim, o modelo social não ajuda as famílias, pelo contrário, atrapalha ao propor o consumismo, o individualismo, o personalismo, o estilo de vida que confunde valores. “Vivemos atualmente num mundo deturpado”, analisa.
Em sua opinião, é uma deturpação causada pelo assédio a crianças e adolescentes, de um universo novo de informação do qual fazem parte os meios de comunicação de massa, incluindo aí a televisão e a internet. É a política de que todos podem ter o que quiserem, na hora que desejarem. “Os jovens também sofrem interferência disso e são bombardeados a cada dia com novidades a serem adquiridas. Rapidamente os objetos da moda se alteram e é preciso tê-lo com agilidade, pois é isso que é valorizado. O ter sobrepõe o ser”, complementa o psicólogo Felipe Tameirão.
O problema atinge uma proporção perigosa quando esses objetos ganham, na opinião de Tameirão, importância tão grande que passam a delimitar a existência dos jovens. A tradução na vida dessas crianças e adolescentes passa a ser sou o que tenho. “E como a existência está em jogo, não se medem esforços para ter os objetos que ajudarão a nomeá-lo, mesmo que para isso seja necessário usar da força da violência ou infringir alguma regra”, adverte o psicólogo.
É aí, na opinião de Luiz Carlos Tavares, que o diálogo mostra-se como uma das principais possibilidades para a mudança dessa criança ou adolescente. Não adianta tapar o sol com a peneira ou suprir a ausência com bens materiais. É preciso ter disponibilidade para o filho, e isso implica o enfrentamento do problema e a busca de alternativas. “É preciso que os pais se mobilizem e procurem entender as razões”, afirma.
E nesse contexto, é bom lembrar que a escola é importante, mas não substitui os pais na educação. O psiquiatra Márcio Candiani observa que crianças e adolescentes são mais suscetíveis a exemplos do que palavras. Então, não adianta os pais falarem algo e agirem de forma diferente. E por mais que o diálogo seja importante, é bom lembrar que pai é pai e amigo é amigo. Há momentos em que o pai precisa exercer sua autoridade, e que a criança e o jovem pedem limites. “Superproteger pode levar à formação de narcisos, pessoas sem limites, que não têm noção do que é lei”, afirma.
Fabíola e Flávio acreditam que a coerência para educar os filhos é ponto primordial para uma relação social saudável. A escola é o ponto de interseção para uma orientação conjunta que se estende de dentro de casa para os outros caminhos das crianças e jovens. “Algo importante que aprendemos na criação de Stella é que a criança precisa ouvir coisas coerentes. Do contrário, ela fica receosa e passa a não confiar em nenhuma das informações”, observa.
E, nesse, e em outros momentos, quando não há essa coerência, somada com a ausência dos pais, o que pode acontecer segundo especialistas, é uma inversão de valores, onde quem comanda a casa são os filhos e os pais ficam à mercê de suas vontades. É como se esses filhos assumissem a tarefa de determinar os rumos da vida familiar. E o que consideram pior, eles também passassem a assumir o lugar de pai e mãe o que leva a família, consequentemente, a uma crise profunda de autoridade e identidade.
“Sigo fazendo um alerta aos pais ou responsáveis pela formação de crianças e adolescentes: é preciso assumir as responsabilidades e desempenhar seu papel social para acabar com a tirania dos filhos”, avisa Marilena. Para ela, cada vez mais os adultos se sentem menos preparados a serem responsáveis e terem autoridade diante dos seus filhos. “Não existe autoridade que não seja responsável e que também não exija, daquele que a possui, respostas e posicionamento frente à realidade”, diz.
Por mais que seja duro, ser democrático não significa fazer tudo o que os filhos desejam, ceder a todas exigências, nem comprar tudo o que pedem. Passa, ainda, em determinar o programa da família no fim de semana, alimentar pessimamente ou que só estudem quando querem. O que vale em todos os momentos, é o respeito recíproco, da abertura, da confiança, da intimidade e da expressão de sentimentos nessas relações. “Porém, isso não implica uma liberdade total e ausência de regras. Implica, sim, uma relação e educação mais flexível e consciente, onde regras e limites estão presentes.”
Como a escola é o local da sociabilidade, cabe a ela um dos papéis importantes – não o único – para contribuir para o crescimento dessa criança e adolescente. Os educadores, como Luiz Carlos Tavares, apostam na escola como local de interação em que, juntamente com a família e o aluno, é possível construir uma nova relação. “Nessa realidade, a escola tem de ser clara, transparente, discutindo todos os aspectos e tendo o jovem como prioridade.”

Fonte: Revista Viver Brasil



quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Alerta aos Jovens!!!

ATENÇÃO! VAMPIROS DE ENERGIA - COMO IDENTIFICAR E COMBATÊ-LOS

TODOS NÓS OS CONHECEMOS! SABEMOS COMO SÃO! COMO SE VESTEM! E COMO AGEM! E SEUS PROPÓSITOS: SUGAR O SANGUE DE SUAS VITIMAS, POIS SÓ ASSIM ELES SOBREVIVEM. DE QUEM ESTAMOS FALANDO??? É CLARO QUE DOS " VAMPIROS DOS FILMES ", O CONDE DRÁCULA E SEUS AMIGOS, SERES ERRANTES DE CAPA PRETA E GRANDES DENTES ÁVIDOS POR SANGUE (OU ENERGIA VITAL), E QUE ANDAM PELAS SOMBRAS EM BUSCA DE SUAS VITIMAS QUE, NA MAIORIA DAS VEZES, NÃO PERCEBEM SUA PRESENÇA OU ATUAÇÃO MALÉFICA, MESMO QUE ESTEJAM MUITO PRÓXIMOS.

AI, O FILME TERMINA E OS VAMPIROS DESAPARECEM CERTO!?!? ERRADO!!!!
EXISTE UM TIPO DE VAMPIRO QUE É DE CARNE E OSSO, E QUE CONVIVEMOS DIARIAMENTE. ESTAMOS FALANDO DOS " VAMPIROS DE ENERGIA ". OS VAMPIROS DE ENERGIA, SÃO PESSOAS DE NOSSO RELACIONAMENTO DIÁRIO. PODE SER NOSSO IRMÃO(A), MARIDO/ESPOSA, EMPREGADO, FAMILIAR, AMIGO DE TRABALHO. VIZINHOS, GERENTE DO BANCO, OU SEJA QUALQUER PESSOA DE NOSSO CONVIVIO, QUE ESTA ROUBANDO NOSSAS ENERGIAS, PARA SE ABASTECER. ELES ROUBAM ENERGIA VITAL, COMUM NO UNIVERSO, MAS QUE ELES NÃO CONSEGUEM RECEBER.
MAS, POR QUE ESTAS PESSOAS SUGAM NOSSA ENERGIA, AFINAL???? BEM, EM PRIMEIRO LUGAR A MAIORIA DOS VAMPIROS DE ENERGIA ATUAM INCONSCIENTIMENTE, SUGANDO A ENERGIA DE SUAS VITIMAS SEM SABER O QUE ESTÃO FAZENDO. O VAMPIRISMO OCORRE PORQUE AS PESSOAS NÃO CONSEGUEM ABSORVER AS ENERGIAS DAS FONTES NATURAIS ( COSMICAS, TELURICAS, ETC) , TÃO ABUNDANTES, E FICAM DESIQUILIBRADAS ENERGETICAMENTE. QUANDO AS PESSOAS BLOQUEIAM O RECEBIMENTO DESTAS ENERGIAS NATURAIS ( OU VITAIS), ELAS PRECISAM ENCONTRAR OUTRAS FONTES DE ENERGIA MAIS PRÓXIMA, QUE NADA MAIS SAO DO QUE AS OUTRAS PESSOAS, OU SEJA, VOCÊ.NA VERDADE, QUASE TODOS NÓS, NUM MOMENTO OU OUTRO DE NOSSAS VIDAS, QUANDO NOS ENCONTRAMOS EM UM ESTADO DE DESIQUILIBRIO, ACABAMOS NOS TORNANDO VAMPIROS DE ENERGIA ALHEIA.
MAS, COMO IDENTIFICAR ESTAS PESSOAS, OU ESTES VAMPIROS???? EM ESTUDOS FEITOS, FORAM IDENTIFICADOS OS SEGUINTES TIPOS DE VAMPIROS ( VOCÊ PROVAVELMENTE CONHECE MAIS DE UM).

COMO IDENTIFICAR E COMBATER ESSES VAMPIROS?

a) Vampiro Cobrador: Cobra sempre, de tudo e todos. Quando nos encontramos com ele, já vem cobrando o porque não lhe telefonamos ou visitamos. Se você vestir a carapuça e se sentir culpado, estará abrindo as portas. O melhor a fazer é usar de sua própria arma, ou seja, cobrar de volta e perguntar porque ele não liga ou aparece. Deixe-o confuso, não deixe ele retrucar e se retire rapidamente.


b) Vampiro Crítico: é aquele que crítica a tudo e a todos, e o pior que é só Critica Negativa e Destrutiva. Vê a vida somente pelo lado sombrio. A maledicência tende a criar na vítima um estado de alma escuro e pesado e abrirá sue sistema para que a energia seja sugada. Diga "não " a suas críticas. Nunca concorde com ele. A vida não é tão negra assim. Não entre nesta vibração. O melhor é cair fora e cortar até todo o tipo de contato.


c) Vampiro Adulador: è o famoso Puxa-saco. Adula o ego da vítima, cobrindo-a de lisonjas e elogios falsos, tentando seduzir pela adulação. Muito cuidado para não dar ouvidos ao adulador, pois ele simplesmente espera que o orgulho da vítima abra as portas da aura para sugar a energia.


d) Vampiro Reclamador: è aquele tipo que reclama de tudo, de todos, da vida do governo, do tempo, etc. Opõe-se a tudo, exige, reivindica, protesta sem parar. E o mais engraçado é que nem sempre dispõe de argumentos sólidos e válidos para justificar seus protestos. Melhor tática é deixá-lo falando sozinho.


e) Vampiro Inquiridor: Sua língua é uma metralhadora. Dispara perguntas sobre tudo., e não dá tempo para que a vítima responda pois já dispara mais uma rajada de perguntas. Na verdade ele não quer respostas e sim apenas desestabilizar o equilíbrio mental da vítima, perturbando seu fluxo normal de pensamentos. Para sair de suas garras, não ocupe sua mente à procura de respostas. Para cortar seu ataque, reaja fazendo-lhe uma pergunta bem pessoal e contundente., e procure se afastar assim que possível.


f) Vampiro Lamentoso: São os lamentadores profissionais, que anos a fio choram sua desgraças. Para sugar a energia da vítima, ataca pelo lado emocional e afetivo. Chora, lamenta-se e faz de tudo para despertar pena. È sempre o coitado, a vítima. Só há um jeito de tratar com este tipo de vampiro, é cortando suas asas . Corte suas lamentações dizendo que não gosta de queixas, ainda mais que não elas não resolvem situação alguma.


g) Vampiro Pegajoso: Investe contra as portas da sensualidade e sexualidade da vítima. Aproxima-se como se quisesse lambê-la com os olhos, com as mãos, com a língua. Parece um polvo querendo envolver a pessoa com seus tentáculos . Se você não escapar rápido, ele irá sugar sua energia em qualquer uma das possibilidades. Seja conseguindo seduzi-lo com seu jogo pegajoso, seja provocando náuseas e repulsa. Em ambos os casos você estará desestabilizado, e portanto, vulnerável..Saia o mais rápido possível . Invente uma desculpa e fuja rapidamente.


h) Vampiro Grilo-Falante: A porta de entrada que ele quer arrombar é o seu ouvido. Fala, absoluto, durante horas, enquanto mantém a atenção da vítima ocupada, suga sua energia vital. Para livrar-se , invente uma desculpa, levante-se e vá embora.


i) Vampiro Hipocondríaco: Cada dia aparece com uma doença nova. Adora colecionar bula de remédios. Desse jeito chama a atenção dos outros , despertando preocupação e cuidados. Enquanto descreve os por menores de seus males e conta seus infindáveis sofrimentos, rouba a energia do ouvinte, que depois sente-se péssimo.


j) Vampiro Encrenqueiro: para ele, o mundo é um campo de batalha onde as coisas só são resolvidas na base do tapa. Quer que a vítima compre a sua briga, provocando nela um estado raivoso, irado e agressivo. Esse é um dos métodos mais eficientes para desestabilizar a vítima e roubar-lhe a energia.Não de campo para agressividade, procure manter a calma e corte laços com este vampiro.

Bem , agora que você já conhece como agem os Vampiros de Energia, vá a caça deles, ou melhor, saia fora deles o mais rápido possível .Mas, não esqueça de verificar se você, sem querer é obvio, não é um destes tipos de Vampiro...
Publicado pela Terapeuta de Bioenergias Vera Caballero - Orientadora Metafísica e Profª de Bioenergias e proteção psíquica.


O Segredo do Casamento



Meus Amigos separados não cansam de perguntar como consegui ficar casado 30 anos com a mesma mulher. As mulheres sempre mais maldosas que os homens, não perguntam a minha esposa como ela consegue ficar casada com o mesmo homem, mas como ela consegue ficar casada comigo. Os jovens é que fazem as perguntas certas, ou seja, querem conhecer o segredo para manter um casamento por tanto tempo. Ninguém ensina isso nas escolas, pelo contrário.
Não sou um especialista do ramo, como todos sabem, mas dito isso, minha resposta é mais ou menos a que segue:
Hoje em dia o divórcio é inevitável, não dá para escapar. Ninguém agüenta conviver com a mesma pessoa por uma eternidade. Eu, na realidade já estou em meu terceiro casamento - a única diferença é que casei três vezes com a mesma mulher. Minha esposa, se não me engano está em seu quinto, porque ela pensou em pegar as malas mais vezes que eu.
O segredo do casamento não é a harmonia eterna.
Depois dos inevitáveis arranca-rabos, a solução é ponderar, se acalmar e partir de novo com a mesma mulher.
O segredo no fundo é renovar o casamento e não procurar um casamento novo. Isso exige alguns cuidados e preocupações que são esquecidos no dia-a-dia do casal. De tempos em tempos, é preciso renovar a relação. De tempos em tempos é preciso voltar a namorar, voltar a cortejar, seduzir e ser seduzido.
Há quanto tempo vocês não saem para dançar? Há quanto tempo você não tenta conquistá-la ou conquistá-lo como se seu par fosse um pretendente em potencial? Há quanto tempo não fazem uma lua-de-mel, sem os filhos eternamente brigando para ter a sua irrestrita atenção?
Sem falar dos inúmeros quilos que se acrescentaram a você depois do casamento. Mulher e marido que se separam perdem 10 kg em um único mês, por que vocês não podem conseguir o mesmo? Faça de conta que você está de caso novo. Se fosse um casamento novo, você certamente passaria a freqüentar lugares novos e desconhecidos, mudaria de casa ou apartamento, trocaria seu guarda-roupa, os discos, o corte de cabelo, a maquiagem. Mas tudo isso pode ser feito sem que você se separe de seu cônjuge.
Vamos ser honestos: ninguém agüenta a mesma mulher ou o mesmo marido por trinta anos com a mesma roupa, o mesmo batom, com os mesmos amigos, com as mesmas piadas. Muitas vezes não é a sua esposa que está ficando chata e mofada, é você, são seus próprios móveis com a mesma desbotada decoração. Se você se divorciasse, certamente trocaria tudo, que é justamente um dos prazeres da separação.
Quem se separa se encanta com a nova vida, a nova casa, um novo bairro, um novo circuito de amigos. Não é preciso um divórcio litigioso para ter tudo isso. Basta mudar de lugares e interesses e não se deixar acomodar. Isso obviamente custa caro e muitas uniões se esfacelam porque o casal se recusa a pagar esses pequenos custos necessários para renovar um casamento. Mas se você se separar sua nova esposa vai querer novos filhos,novos móveis, novas roupas e você ainda terá a pensão dos filhos do casamento anterior.
Não existe essa tal "estabilidade do casamento" nem ela deveria ser almejada. O mundo muda, e você também, seu marido, sua esposa, seu bairro e seus amigos. A melhor estratégia para salvar um casamento não é manter uma "relação estável", mas saber mudar junto. Todo cônjuge precisa evoluir estudar, aprimorar-se, interessar-se por coisas que jamais teria pensado em fazer no inicio do casamento. Você faz isso constantemente no trabalho, porque não fazer na própria família? É o que seus filhos fazem desde que vieram ao mundo.
Portanto descubra a nova mulher ou o novo homem que vive ao seu lado, em vez de sair por aí tentando descobrir um novo interessante par. Tenho certeza que seus filhos os respeitarão pela decisão de se manterem juntos e aprenderão a importante lição de como crescer e evoluir unidos apesar das desavenças. Brigas e arranca-rabos sempre ocorrerão: por isso de vez em quando é necessário casar-se de novo, mas tente fazê-lo sempre com o mesmo par.




quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Você depende de que?

Participei de um pograma de rádio para falar sobre Drogas e Família  e gostaria, hoje, de compartilhar com vocês alguns de meus devaneios sobre esse tema.
A banda de rock nacional Titãs tem na letra da música "Comida" as seguintes frases : "Você tem sede de que? Você tem fome de que? A gente quer prazer pra aliviar a dor" (peguei isoladamente essas palavras para desenvolver minhas ideias).
Estamos vivendo um tempo onde não sabemos quem somos, o que gostamos e o que queremos ; temos uma enorme dificuldade de encontrarmos nosso Eu.
Estamos sem identidade e ficamos a mercê dos outros e do que propaga a  mídia, esperando que eles sim façam algo para nos dar a sensação de sermos alguém. Vemos : "quero a roupa que está na moda", "preciso ficar magra como a a tal da Gisele Bundchen" ( vimos até Gorete querendo virar Gisele) , homens colocando próteses em tudo quanto é lugar, sem contar o consumismo que vende a ideia de Ter para Ser e olha que compramos o pacote! Estamos com sede de que? Com fome de que? E vou além, estamos dependentes de que?
Sem saber quem verdadeiramente somos, ficamos como diz uma professora querida, "nas mãos de calango"!
Queremos olhar só para o que é bonito em nós, o que enche os olhos dos outros, o que nos dá sensação de sermos importantes e bacanas. Não queremos de forma alguma olhar para o nosso eu e lidar com o nosso ladinho medíocre, feio e pesado.  Fazemos pirraça quando somos frustrados. E pensando por esta vertente faço um paralelo com a questão da dependência química, alcoolismo e outras dependências. O ser humano para não sentir e por não fazer contato com as mazelas da vida e com seu mundo interno, utiliza muitas vezes, caminhos que acredita serem práticos e eficazes para aliviar a dor e assim comem demais ou "de menos" , transam demais , gastam demais, bebem demais e se drogam demais. Precisamos questionar as coisas que chegam até nós, as informações que nos bomardeiam todos os dias , as crenças que carregamos e o modo como vivemos e relacionamos.
O que realmente faz sentido para mim? O que me deixa feliz? Qual o meu legado? Talvez essas e outras questões possam nos ajudar a ampliar nossa consciência para sermos mais humanizados e felizes.

E você, está com fome de que?

Boa reflexão para nós!


Programa "Observatório Feminino" - Rádio Itatiaia

Fui convidada para participar da gravação do programa "Observatório Feminino" pela rádio Itatiaia. O programa vai ao ar todo domingo a partir das 9:00h .
 Falamos sobre dependência química e suas consequencias na família .
Foi uma conversa descontraída e esclarecedora. Espero que os ouvintes gostem e reflitam sobre o tema. Agradeço à todas as repórteres que me receberam e que estiveram comigo na gravação do programa.

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Programa "Prosa de Mulher"

O programa "Prosa de Mulher" foi ao ar ontem e foi muito informativo, alegre e descontraído! Pude conhecer o trabalho da Raquel Bouchardet e o projeto social que ela desenvolve que chama "Olha que Jóia". A finalidade do projeto social “ Olha que Jóia! ” é capacitar e dar condições de geração de renda nas vidas das participantes, cidadania, maior auto-estima, criar união no grupo da oficina, oferecer uma nova perspectiva de vida para as jovens, dando um ofício e levando-as a crer que elas têm valor, que elas “podem”! Que são capazes de vencer! Afastando, assim, dos caminhos das drogas e da violência.

As alunas participam das aulas na oficina gratuitamente e recebem um lanche oferecido pelos colaboradores do projeto, a cada aula.
Além disso, são trabalhados temas que falam de caráter, honestidade, humanidade, sociedade, solidariedade, relacionamento, liberdade , ética e etc. O projeto precisa de mais patrocinadores para se manter e futuramente ser mutipicado. É uma possibilidade de futuro para muitas meninas. Se você quiser saber um pouco mais e ser um colaborador acesse:  http://www.projetoolhaquejoia.blogspot.com/


A outra convidada foi Luísa da Matta Machado, minha colega no Acalanto (curso de orientação para gestantes), que é fonoaudióloga e doula. A Luísa falou sobre o nosso trabalho junto às gestantes, destacando a importância da amamentação, aspectos emocionais da gravidez e parto humanizado. Quem quiser conhecer o tabalho do Acalanto é só acessar o site : http://www.acalanto.webs.com/
* Lembrando que as inscrições para a próxima turma já estão abertas! Garanta sua vaga ou indique para alguém!

 Eu falei sobre educação de filhos, o lugar dos pais na família , as angústias de mãe e mito do amor materno. Destaquei os cursos que ofereço no Espaço família e Humanização e que podem ajudar aos pais na jornada de criar filhos nos tempos atuais.
Maiores Informações: http://www.espacofamiliaehumanizacao.webs.com/

Foi um prazer imenso participar do programa e conhecer a jornalista e locutora Déborah Rajão, que conduz o programa com delicadeza e inteligência!


 
Deus, obrigada por mais uma oportunidade de mostrar um pouco do trabalho que o Senhor tem me capacitado para desenvolver!


                                               (da esquerda para direita)  Fernanda, Déborah, Luísa e Raquel.












sábado, 28 de agosto de 2010

Vem aí: Dia de Prevenção de Acidentes com Crianças

http://www.criancasegura.com.br/

Postado no site do Grupo Cria

MANIFESTAMOS PELAS MÃES
Mãe que dá o melhor de si e convive com a crônica sensação de que nada é o suficiente.
Mãe de carne, osso e vísceras que, ao se perceber humana, sente-se cada vez mais distante do ideal de devoção da Santa Mãezinha. E por isso se culpa.
Mãe que comprou o sabonete com óleos essenciais, o iogurte com fibras, o desinfetante com cloro ativo, a fralda com bloquigel e mesmo assim seu filho não dormiu a noite inteira, seu marido se queixa e sua casa não é o templo limpo, perfumado e livre de insetos que aparece na TV.
Mãe mulher, dona de casa, profissional e amante, que segue passo a passo as dicas das revistas femininas para conciliar seus inúmeros papéis e virar “super”, mas ainda não encontrou sua capa.
Mãe cuja única preparação para a mais dramática mudança da sua vida foi o cursinho da maternidade e, se privilegiada, a decoração do quartinho e a compra do enxoval.
Mãe que vive em uma sociedade que a glorifica, ao mesmo tempo em que a obriga a terceirizar a criação dos seus filhos. Seja por necessidade, independência ou reconhecimento. Como se, em qualquer um desses casos, essa não fosse uma decisão extremamente difícil.
Mãe que se divide diariamente entre a administração do lar e da profissão, encarando múltiplas jornadas que a levam constantemente à exaustão física e emocional.
Mãe que se dedica de corpo e alma ao significativo projeto de criar uma criança, enfrentando um nível de cobrança superior ao de qualquer chefe ranzinza e cliente exigente. 365 dias por ano, 24 horas por dia. E mesmo assim é percebida como alguém que não faz nada. Até por si mesma.
Mãe pobre que, quando opta pelos filhos, é acomodada. Quando rica, é madame. E, quando profissional, é ausente.
MANIFESTAMOS PELA MATERNIDADE
E, portanto, pela liberdade de sentir. De seguir os instintos. De viver em plenitude emoções e sentimentos totalmente femininos. Pois negá-los, seria abrir mão daquilo que faz da mulher, um ser único.
Manifestamos pelo direito de cada mulher escolher o papel que melhor lhe cabe no momento. Sem se sentir pressionada, desmerecida ou julgada pelo que decidiu não ser.
Manifestamos por parir de forma saudável, humana e tranquila e que essa seja uma decisão consciente da mãe. Amparada por uma equipe de profissionais da saúde que a respeitam, orientam, acompanham e zelam pelo bem estar dela e do bebê.
Manifestamos pelo direito de amamentar a cria, sem ser pressionada por profissionais da saúde mal formados ou parentes bem intencionados, a substituir por mamadeira, o alimento que só o seu peito pode dar.
Manifestamos pela aceitação da metamorfose e da mudança de valores que a chegada de uma criança proporciona na vida de qualquer adulto. E pela valorização desta transformação na sociedade, como contraponto para a cultura do egoísmo e da juventude eterna.


MANIFESTAMOS PELO ATIVISMO ANÔNIMO E INCANSÁVEL DAS MÃES

Nas trincheiras domésticas de uma sociedade cada vez mais dominada pelas leis cruéis do mercado.
E apoiamos as mães que questionam. Que boicotam.
Que compram e deixam de comprar. Que sabem o que servem à mesa e o que jogam no lixo.
Que desligam a TV, controlam o videogame e a quantidade de açúcar.
Mães que tentam proteger a infância e não desistem diante do bombardeio de mensagens que estimulam a erotização e o consumo precoces.
Mães que empreendem, que inventam, que abrem mão, que buscam alternativas, que assumem o vazio e a sobrecarga. E promovem viradas.
Mães que brigam por uma escola melhor, mais humana e significativa; pública ou privada.
Que pensam globalmente e agem localmente, casa a casa, família a família.
E que administram seus lares, como se ali começasse a mudança que desejam para o planeta.
MANIFESTAMOS PELA TOMADA DE CONSCIÊNCIA FAMILIAR.
Pela valorização do papel da mãe no seio da família e pelo fim das hipócritas tentativas de minimizar a diferença que a presença dela faz.
Pelo reconhecimento da vital importância da maternidade para a humanidade, e por ações sociais e políticas que valorizem e estimulem a atuação da mãe.
Por uma rede de relacionamentos que coloque novamente mulheres de diferentes gerações em contato, reconstruindo referências que foram deturpadas e estereotipadas pela mídia e pela sociedade.
Por mães unidas para estudar, compartilhar experiências e desenvolver novos pontos de vista para este tema milenar, universal e ainda tão incompreendido.
Por uma nova formação familiar, focada no bem estar integral dos seres humanos e não somente no bem estar material.
Por pais que valorizam a tomada de consciência materna, dando sua participação necessária para que ela floresça. Mesmo sem entendê-la completamente.
Por mães que partilhem com seus parceiros as responsabilidades, agruras e alegrias de se cuidar dos filhos, sendo entendido que eles pertecem aos dois, igualmente.
Manifestamos pela ausência de fórmulas, de guias práticos e de respostas prontas, pois cada mulher é livre para buscar seu caminho e desenvolver sua história. No seu tempo, no seu ritmo e na sua individualidade.

Manifestamos pela conciliação de uma maternidade moderna com uma maternidade mais plena.

Manifestamos por você e por nós. Pela Terra e por todos os filhos que dela vieram e ainda virão.

Manifestamos pelas mães!

http://www.grupocria.com.br/